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Persuasão
O último grande romance de Jane Austen O romance é sobre a consistência do amor, que também pode prevalecer por anos e contra todas as resistências. A história se passa em 1814 no condado de Somersetshire. Passaram-se oito anos desde que Anne Elliot foi persuadida pelo seu pai a rejeitar a proposta de casamento de Frederick Wentworth. A partir de então, Anne viveu sem alegria na mansão de seu pai, enquanto Wentworth se tornou um oficial naval rico e cosmopolita. Quando um dia ambos se encontram novamente, uma abordagem tímida começa, que culmina numa das declarações de amor mais originais da literatura mundial. Jane Austen (16.12.1775 Steventon - 18.7.1817 Winchester) é uma das escritoras britânicas mais importantes de todos os tempos, que publicou os seus romances anonimamente sob o título "por uma senhora". As principais obras de Austen, como Orgulho e Preconceito e Emma, estão entre os clássicos da literatura inglesa. No centro do seu trabalho literário é muitas vezes a r
Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral
Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
Não podemos esquecer!
AntwortenLöschenAbraço
Muitas vezes, o antissemitismo começa nas pequenas coisas.
LöschenMas essa fonte de germinação é muito perigosa.
Não esquecer nenhum desses trágicos acontecimentos ... é essencial para a sobrevivência.
AntwortenLöschenDevido à violência no Oriente Médio, houve algumas manifestações na Renânia do Norte-Vestefália neste fim de semana — em solidariedade com Israel, mas também com os palestinianos. Que a população muçulmana queira expressar a sua solidariedade com as pessoas na Faixa de Gaza com muitas vítimas inocentes, isso é totalmente legítimo. O que não está bem é glorificar o terror e ridicularizar as vítimas israelitas.
LöschenTudo deverá ser equilibrado, até os protestos. No entanto, o fenómeno deverá ser compreendido, é ler "A invenção da terra de israel" de Shlomo Sand.
LöschenNatan Sznaider publicou o indicado para o Prémio Alemão de Não-ficção em Hanser em 2022: "Pontos de fuga da memória. Sobre a presença do Holocausto e do colonialismo".
LöschenO meio progressista viveu em textos por muito tempo, não na realidade: é também por isso que a brutalidade sem precedentes dos islâmicos no Oriente Médio é tão frequentemente ignorada nos dias de hoje.
“Die Erfindung des Landes Israel: Mythos und Wahrheit” de Shlomo Sand está na minha lista. No próximo encontro do Círculo Literário, sexta-feira, vou indicar essa leitura.
E não esquecemos??
AntwortenLöschenBoa semana
O antissemitismo é tão antigo na sociedade quanto o judaísmo e iniciou-se pelo ódio de populações de certos locais à migração de judeus advinda de suas diásporas — originalmente: expulsões, escravizações e fugas de povos judeus de seus locais de origem. Na contemporaneidade, o antissemitismo tornou-se mais intenso na Europa, e o ápice dessa forma de preconceito deu-se durante o Holocausto.
LöschenNão esquecer e tentar tudo para que não se repitam os horrores que nos chocam...
AntwortenLöschenAbraço grande por sobre a Europa
O líder da ONU Guterres condena o Hamas e pede a libertação dos reféns, mas denuncia «56 anos de ocupação sufocante e violações óbvias da lei humanitária». Em Nova York, explode a ira de Israel, que pede ao mundo a sua cabeça.
LöschenAbraço solidário da amiga das margens do rio Reno.
Enorme Sophia!!!
AntwortenLöschenUm abraço
A poesia de Sophia pode ser vista como uma navegação onírica em busca de ilhas misteriosas onde se pode encontrar a clareza e a luz primordiais: busca mítica de unidade que desde os primeiros poemas Sophia tem vindo a descrever. A unidade não é só a perfeição das coisas, mas também o sonho de encontrar um país sem mal. Sonho que ela alimenta sem ilusão. Com ironia bem-humorada própria da maturidade de quem teve uma actuação marcante na vida política, num poema do livro “As ilhas”, de 1989, compara os índios errantes, exaustos, exauridos aos revolucionários do seu tempo.
LöschenUma fabulosa escritora.
AntwortenLöschen.
Uma semana feliz
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“Ilhas” de Sophia de Mello Breyner Andresen
LöschenSurgido no final dos anos oitenta, quarenta e cinco anos depois da recolha que, sob o título paradigmático de "Poesia", criou para a sua autora um lugar na literatura portuguesa sempre em expansão ao longo da segunda metade do século passado, o livro que se reedita tem o especial interesse de condensar nas suas escassas páginas, em meia centena de textos, algumas das linhas fundamentais do universo de Sophia de Mello Breyner Andresen.