PROFANAÇÕES TERRITÓRIO #3 Curadoria: David Revés  Profanar os corpos, profanar o Tempo, profanar a História. Numa apropriação do título do livro homónimo de Giorgio Agamben,  Profanações  pretende avaliar criticamente os ideais racionalistas de Progresso e sua maquinaria de mobilização cinética sob os quais as sociedades ocidentais se têm orientado. Afirmando a profanação enquanto gesto especulativo que possibilite a criação de novos horizontes para pensar e fazer-mundo, esta exposição reunirá obras de diferentes naturezas e origens, propondo distintas modalidades de pressionar a História e suas expectativas normalizadoras, assim como procurando exaltar todas as materialidades — esquecidas, presentes e futuras — que existem no seu interior. Caminharemos, assim, por territórios estéticos que se situam entre o transcendente e o telúrico, convocando produções oriundas da religião, bruxaria, sexualidade, adivinhação, entre outras, que se afirmam como formas de contrariar dispositivos de co

Voltou o silêncio às minhas noites __   o silêncio é como os andaimes de uma reconstrução inútil  o medo é como um fio ténue  que nunca se desligou da infância  dissolvo o medo num copo de woddka __   triste é beber sem outras bocas dos que prometeram beber comigo nenhum chegou Deixo a chave debaixo do tapete da porta dos meus sentidos  __   para quem vier e deixo acesas as luzes da árvore de natal que fiz para mim embora ainda seja Setembro. Luís Raimundo Rodrigues

OUTONAIS 🍂 dum inverno que se aproxima, mas que, por desgraça, não reflorirá jamais em nenhuma PRIMAVERA 🦋 Agradeço do coração, POETA 🍂

Aterrámos no aeroporto internacional "Karol Wojtyla" em Bari, na terça-feira, dia 29 de agosto de 2023, cerca das 16 horas.  O aeroporto de Bari está localizado a oeste de Bari, a capital da região mais oriental da Itália (Apúlia || Puglia).  Enquanto que o Dennis tratava das formalidades do carro de aluguel, sentei-me num banco perto do local da fotografia.  A parede externa verde do terminal enriquece a paisagem urbana e simboliza o compromisso ecológico, a consciência ambiental da região e, acima de mais, uma forte consciência comunitária e um senso ético dos passageiros.   A parede destina-se a oferecer um cenário floral rico em todas as estações e leva em conta a convicção de que tais medidas podem estimular a consciência ambiental na comunidade, bem como um senso de união entre passageiros e infraestrutura como um símbolo da energia da região. Era a minha segunda visita à Itália de Dante, Petrarca, Caravaggio. A minha primeira viagem decorreu em Junho do ano passado. Já

“Vingança da morte” não é apenas o sétimo volume da série "Sneijder" do autor austríaco Andreas Gruber, o livro também é realmente algo como um "crossover" com a segunda série principal do autor. Como sempre, o trabalho é estressante, sangrento e emocionante até o último minuto. Uma certa alusão à próxima primavera já revela o título do próximo romance.  O holandês e homossexual Maarten S. Sneijder é um analista de perfil criminal muito experiente e rude. Trabalha no Escritório Federal de Polícia Criminal (BKA) em Wiesbaden. Sofre de dor de cabeça em salvas. Bebe chá de baunilha. Fuma maconha. Ele sempre tem as suas agulhas de acupuntura com ele. Rouba livros. Não aceita nenhuma outra opinião. Tem 52 anos. Mede um 1,85m. Careca. Veste fatos de design. Misantropo. Odeia conversas triviais, espertalhões e plantas de casa. Tem um animal de estimação: um confiante Basset chamado Vicent. Maarten S. Sneijder é, em termos suaves, um personagem bastante difícil. Ele se dest

No dia 23 Setembro é o início do outono 🍂  Exactamente às 8h50, o sol atravessa o ponto de outono - a sua órbita corta o equador celeste e muda para o seu lado sul. Neste dia, a órbita do sol corre exactamente verticalmente sobre o nosso equador.

21/09/2023, quinta-feira, 19:00 LEITURA no Museu Goethe em cooperação com a Fundação Heinrich Böll NRW Todas as cores do mundo num livro — apresentação do livro com o filho de Heinrich Böll, René Böll, que escreveu uma contribuição para o volume, com Juraj Lipscher e Hanspeter Schneider. O artista Stefan Muntwyler, o químico Juraj Lipscher e o designer gráfico Hanspeter Schneider apresentaram um livro abrangente sobre o tema da cor na editora suíça como um projecto interdisciplinar com altos padrões estéticos. Numerosos pigmentos são apresentados nele e combinados com histórias emocionantes da história da arte. Qual leitmotiv os três editores seguiram nos seus oito anos de trabalho no livro, o que os impulsionou e quais as principais características contribuíram para o sucesso do livro de cores?

São as mulheres que guardam a identidade italiana. Partindo desta convicção, Aldo Cazzullo evoca as figuras, o carácter e as histórias das italianas que conheceu. Um conto multi-voz que é também uma viagem dentro da alma feminina e da comunidade nacional. Desde as centenárias que fizeram a Itália, como Franca Valeri e Rita Levi Montalcini, até as jovens promessas de hoje, como Chiara Ferragni e Bebe Vio. Mulheres de poder, como Nilde Iotti e Miuccia Prada, e mulheres de palavra, de Oriana Fallaci a Inge Feltrinelli. Para chegar a hoje: quem salvou a Itália no terrível ano da pandemia? Dizemos médicos e enfermeiros, ao masculino. Mas não só a maioria das enfermeiras são mulheres; são mulheres a maioria dos jovens médicos. Nem mesmo o bloqueio impediu os caixas dos supermercados, as bancas de jornal, as polícias, os farmacêuticos, os professores que deram aulas online, as mães que trabalharam e cuidaram dos filhos que ficaram em casa, as avós que correram riscos para cuidar dos netos. Ne

Pois cá estou de volta, já no mês de Setembro início a narrativa sobre a minha viagem à terra onde os limões florescem, laranjas-ouro ardem na folhagem, um suave vento sopra as palmeiras que se erguem majestosamente para o azul do céu apuliano. Quando Jackson Pollock atirava com as tintas para a tela não sabia o resultado final. Também eu não sei como reagirão os leitores às minhas impressões apulianas, numa escrita muitíssimo pessoal e nada literária.

Se gosta de um pouco sangrento, ficará desapontado com o romance de Melanie Raabe „A Sombra“.  Não há cenas de crime, assaltos ou massas de cadáveres. Aqui a psicologia é descompactada. O tópico aqui é o caminho de Norah de uma afirmação aparentemente descartada até o final. A influência sutil, o misterioso e a conexão com o passado fazem a emoção. Se não se importa em lidar com uma protagonista inacessível que às vezes se atrapalha, aqui está um thriller que vale a pena ler e é tão ambicioso, que não é uma leitura fácil nos capítulos em que o „artista maldito“ escreve o seu modo de ver as coisas. "Eu escrevo livros, e livros me escrevem“ Melanie Raabe nasceu em Jena em 1981. Após a graduação, ela trabalhou como jornalista durante o dia - e escreveu secretamente livros à noite.   Em 2015, „Die Falle“, 2016 „Die Wahrheit“, em 2018 „Der Schatten“ e 2019 „Die Wälder“, foi publicado. Em 2020, o seu primeiro livro de não-ficção, „Criatividade“, foi publicado, em 2021 ela publicou a sua

O olho de Carl Blechen para a paisagem era único: “Vista de Assis", por volta de 1837

Os vestidos com decote nas costas são maravilhosos no verão apuliano