Conta-se que na tribo dos Tefés havia uma índia, que se destacava entre as demais, pela beleza e bravura, pois era uma grande guerreira, simbolizava sorte e fartura para a tribo, por isso deram-lhe o nome de Caboré. Um dia Caboré saiu para caçar e deveria voltar ao cair da tarde, mas não voltou nem com o aparecimento da lua e das estrelas. Ao amanhecer saíram todos à sua procura, não a encontrando. A tribo entristeceu. Apiá, filho do pajé, por amar Caboré foi procurá-la. Cansado, o guerreiro sentou-se às margens de um igarapé e, pediu a tupã que lhe dissesse onde estava a sua amada. Nesse instante, ouviu uma voz: — Olha a água e verás onde está tua amada. Olhou e viu refletida nas águas o corpo sem vida de Caboré que tinha sido morta pelos espíritos do mal quando invadiu a terra dos Juruparis. Mas, Tupã ao ver a tristeza de Apiá e do povo da sua aldeia transformou-a numa árvore imponente e forte, que traz a vida e alimenta com o seu delicioso fruto — uma das mais be