O horror de Gaza e o outro lado da verdade



Israel sela a Faixa de Gaza e bombardeia a única rota de fuga dos palestinos para o Egipto. Gaza agora é um banho de sangue, os bombardeios aéreos israelitas não dão trégua aos civis palestinos. Bairros inteiros são montes de escombros, lembrando a paisagem lunar feita de de atritos e escombros que no verão de 2006 tomou o lugar de Hart Harek, o bairro na periferia sul de Beirute bombardeado por dias pela aviação israelita durante a guerra com o Hezbollah.
Farid, que vive em a-Thuri, «acabámos os dias em que apenas sofremos». Não gostei dessas mortes (feitas pelo Hamas), mas Israel não fez o mesmo conosco desde sempre? Veja o que acontece em Gaza, os israelitas matam mulheres e crianças”. Ele também aproveita a oportunidade para repreender os ocidentais por estarem «prontos para apoiar Israel mesmo quando ele bombardeia e mata inocentes».

APÓS O ATAQUE A ISRAEL :
Cidade de Frankfurt proíbe demonstrações do Hamas
Presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha  
“Espero que a situação na Alemanha não aumente"  
O ataque do Hamas a Israel desperta medos.
Quão seguros estão os judeus na Alemanha agora?
Josef Schuster, do Conselho Central dos Judeus, pede uma proibição dos grupos de apoio ao Hamas — e a expulsão de seus membros.
Daniel Barenboim condena o ataque do Hamas e o cerco a Gaza.

Joe Biden garantiu a Israel a solidariedade do seu país. Entre as linhas, ficou claro: o apoio dos EUA a Israel vai muito mais longe do que o da Ucrânia.
Esta não é uma boa notícia para Olaf Scholz.
45% da população alemã é muçulmana.

Kommentare

  1. .Maldita seja a guerra e quem a fomenta.
    .
    Saudações cordiais. Um dia Feliz.
    .

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer10/11/2023

      Guerra no Oriente Médio
      Após o ataque terrorista do Hamas a Israel no dia 7 de Outubro e os golpes de retaliação de Israel são centenas de mortes e feridos de ambos os lados. Quais razões históricas e geopolíticas levaram ao conflito entre Israel e a Palestina? Não é possível ser feliz no contexto do mundo actual.

      Löschen
  2. Sem dúvida que impressiona e é contra o nosso sentir o que o Hamas realizou. Mas Israel investiu imenso para obter resultados destes. Os EUA não estão inocentes do caminho que isto tomou.
    Acabou ontem na RTP 2 uma série israelita "A lição" que retrata a sociedade israelita nesta particularidade política da relação com os árabes. Percebe-se o que conduziu a este drama.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Concordo absolutamente com as suas palavras, Luís‼️

      A culpa e a responsabilidade pelo ataque brutal recai sobre o Hamas.
      A responsabilidade política pelo fracasso do exército israelita e dos serviços secretos recai sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
      Há quem diga que Netanyahu foi avisado do ataque e fez ouvidos de mercador — o ataque dá carta branca ao governo de Israel contra o povo palestino.

      Em Israel, muitos perguntam se o primeiro-ministro definiu as prioridades erradas. Um foco na Cisjordânia ocupada, que o actual governo israelita reivindica com clareza sem precedentes. Na sua ligação com forças de extrema-direita. E à chamada reforma judicial, que poderia ajudá-lo no processo de corrupção e dividir Israel em termos de política interna.

      Em guerras e crises, Israel se junta, também desta vez. Os reservistas que pararam o serviço por causa da reforma judicial regressaram. Por outro lado, não deve haver onda de solidariedade para com Benjamin Netanyahu. O choque com o fracasso do exército e dos serviços secretos é muito grande para isso. Ele já estava politicamente atingido por isso antes — e é para isso que a ruptura após este 7 de Outubro de 2023 muito grande.

      Löschen
  3. Os responsáveis políticos israelitas (tal como o embaixador de Israel em Portugal) dizem que a sua acção não é contra o povo palestiniano mas contra o Hamas que não reconhece o estado de Israel mas, a Autoridade Palestiniana reconheceu o estado de Israel e Israel nunca reconheceu o estado palestiniano porque, efectivamente, é pela política de ocupação progressiva que têm levado à prática que têm esperança de quase fazer desaparecer o povo palestiniano.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer10/11/2023

      Anulação da assimetria entre as instituições políticas e o crime baixa as primeiras ao nível da segunda. Mísseis e bombas aumentam o ódio e reforçam o terror.

      Löschen
  4. Acrescento:
    4900 palestinianos presos em Israel dos quais 1128 sem acusação. Estas realidades acabam em violência.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer10/11/2023

      Não hesito em chamar terroristas os ataques bárbaros que atingiram o sul de Israel em 7 de outubro — o que não impede de ser severa com o poder israelita e alertar sobre o drama que já começou em Gaza.

      Löschen
  5. Infelizmente não há um fim à vista.

    Abraço

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer10/11/2023

      As responsabilidades do Hamas e de Israel pelo que está a acontecer nos dias de hoje não devem nos fazer ignorar as “causas subjacentes” — o controle de dez anos do poder ocupante, como é Israel em relação a Gaza (e a Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental), feito de opressão, uso repetido da força letal, expropriação, fragmentação, aquisição ilegal de terras, narrativa criminalizante contra palestinos, incluindo grupos de direitos humanos; impunidade para colonos e forças armadas.

      Löschen
  6. Como é que a agência dos serviços de inteligência dos israelitas, que se se prezam por ter uma das melhores do mundo, não anteciparam um ataque destes?

    A deliberada brutalidade e destruição por parte de Hamas são atos terroristas sem perdão.
    Para alguns, o ataque até pode ser explicável, mas moralmente.... totalmente indefensável.

    E, mais uma vez, serão os israelitas e os palestianos inocentes que mais sofrerão nesta guerra.

    Li, não sei onde, que “A violência de Hamas não representa, de forma nenhuma, a visão/os ideais dos palestinianos."

    Quanto a Shakespear, ele bem demonstrou que a vingança tem repercussões destrutivas e que afeta, maioritariamente, os inocentes.

    E quanto a Confúcio, na sua grande sabedoria, diz-nos que nos estamos a condenar a nós próprios juntamente com a pessoa (ou pessoas) da qual nos queremos vingar. Grande verdade!!

    Também gosto deste pensamento de Confúcio - e sigo! – “O homem superior (e eu acrescento “a mulher superior") atribui a culpa a si próprio(a); o homem (a mulher) comum, aos outros. O silêncio é um amigo que nunca trai.”

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer10/12/2023

      Embora o ataque dos militantes em 7 de outubro tenha sido inesperado, ele ocorreu num momento de crescentes tensões israelo-palestinianas.
      Este ano foi o mais mortal já registrado para os palestinos que vivem na Cisjordânia ocupada por Israel, o que poderia ter motivado o Hamas a atacar Israel com um ataque espetacular.
      O Hamas também pode ter procurado marcar uma vitória de propaganda significativa contra Israel para aumentar a sua popularidade entre os palestinos.
      Acredita-se que o facto de ter levado tantos reféns israelitas cativos foi projectado para pressionar Israel a libertar alguns dos 4.500 palestinos mantidos em prisões israelitas — uma questão altamente emotiva para todos os palestinos.
      Há também especulações de que o ataque foi orquestrado pelo Irão — embora o Líder Supremo do Irão tenha negado o envolvimento do seu país.
      O Irão e o Hamas também se opõem firmemente à crescente perspectiva de um acordo de paz histórico entre Israel e a Arábia Saudita.
      Isso pode ser frustrado se a resposta militar de Israel aos ataques do Hamas provocar raiva generalizada no mundo árabe.

      Löschen
  7. Corrijo: “A violência de Hamas não representa.... DA MAIORIA... dos palestinianos.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Há palestinianos || palestinos que não aceitam a violência do Hamas.
      Conheço também judeus que não aceitam a brutalidade do governo israelita‼️

      Löschen
    2. Perante o teu uso de palestino/palestiniano, e, por curiosidade, digo que os termos “palestino e palestiniense” são os que se usam no Brasil. Em português europeu, ou português de Portugal, e nos outros países de língua oficial portuguesa, usa-se “palestiniano”. : )

      Löschen
    3. Detesto o português do Brasil, todavia há palavras portuguesas usadas pelos brasileiros que eu prefiro às usadas em Portugal — uma dessas palavras é por exemplo PALESTINO. Não acho nenhuma graça ao „palestiniano“ — uma palavra demasiado longa.

      Löschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral

Persuasão