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Que democracia queremos?
Que democracia teremos se quem votar passar a ser uma minoria? No dia da Europa e a um mês das eleições europeias é urgente pensar o fenómeno da abstenção. É já esta quinta-feira que nos sentamos com a revista Divergente e os investigadores João Bernardo Narciso e Susana Peralta, numa conversa sobre a investigação jornalística A bomba-relógio da abstenção . São cada vez mais os europeus que não votam: um quarto não participa em qualquer tipo de eleição e quase metade não vai às urnas escolher representantes para o Parlamento Europeu. A bomba-relógio da abstenção é uma investigação de jornalismo de dados onde, pela primeira vez, se confronta a abstenção de voto na União Europeia (UE) com os números da desigualdade, do desemprego e da escolaridade. Quais os países e freguesias com maior abstenção na UE? Vota-se menos onde a desigualdade é maior? Salários mais baixos significam menor participação? Ter um curso superior influencia a ida às urnas? Entre 1974 e 2023, 351 milhões de eleito
Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral
Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
Os EUA estarão sempre atentos às tentativas dos povos das Américas Central e do Sul para se emancipar em politicamente. Mas não só, os povos de outros lugares do mundo também estão sob vigilância.
AntwortenLöschenQuando Miguel Angel Asturias escreveu “fim de semana na GUATEMALA” os Estados Unidos eram o país mais poderoso do mundo e Guatemala uma república em miniatura, um país tão pequeno, um país tão inofensivo. No século XXI os Estados Unidos são uma potência em cacos com políticos velhos e senis, todavia, continuam a manipular o governo alemão — um aglomerado de incompetentes.
LöschenPolíticos velhos e senis, Teresa??
AntwortenLöschenUm George Santos que diz três mentiras antes de acordar é o exemplo oposto :))
Bfds
Embora o George Santos seja Membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos não faz imposições ao governo alemão.
LöschenTambém ando a ler um livro do autor cubano Leonardo Padura", " Como Poeira ao Vento.
AntwortenLöschenEntrelinhas muita crítica aos Estados Unidos e ao regime cubano.
Abraço
Miguel Ángel Asturias Rosales (Cidade da Guatemala, 19 de outubro de 1899 — Madrid, 9 de junho de 1974) foi um escritor e diplomata guatemalteco. Em 1965 foi-lhe atribuído o Prémio Lenin da Paz e em 1967 o Nobel de Literatura.
LöschenA minha crítica ao governo americano é bem directa, sobre o regime cubano não escrevo absolutamente nada. Sobre a Guatemala digo simplesmente que é um país pequeno.
Tenho um livro do escritor cubano que ainda não li 📕
Eu percebi que me desviei do teu post mas isso acontece-me por vezes.
LöschenAbraço
No âmbito da publicação nem foi bem um desvio.
LöschenGostei de saber o que estás a ler, Leo.
Entretanto, procurei o livro 📕 de Bernardo Padura, mas ainda não o encontrei.
Aproveita e ouve " Dust in the Wind".
LöschenSeremos poeira ao vento?
Abraço
Ouvi quatro versões de „Dust In The Wind“
LöschenPaula Fernandes
Sarah Brightman
Kansas
Scorpions
O livro que tenho do escritor cubano não é „Como Poeira ao Vento“
Se calhar até é um livro muito interessante de ler
AntwortenLöschen.
Poéticos e cordiais cumprimentos.
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Calhar ou não calhar — não é aqui a questão!!
LöschenMiguel Ángel Asturias foi um crítico social e "a língua grande" da América Latina. Muitos dos seus livros só puderam ser publicados após o fim da ditadura militar na Guatemala.
Infelizmente, em nome de uma democracia que , enfim, nem é lá muito democrática e da exportação desse modelo para os países que lhes convêm, os EUA têm praticado as maiores barbaridades.
AntwortenLöschenNão li esse livro, mas ainda não perdi a esperança de o fazer .Até porque concordo com Asturias : o escritor não deve ser panfletário, mas não pode alhear-se do que o rodeia.
Minha amiga, caloroso abraço deste lado para te ajudar a combater o frio alemão.
Bom fim de semana :)
Comprei e li este livro na minha juventude, mas tenciono lê-lo novamente logo que regresse da cidade ainda muitíssimo mais fria do que Düsseldorf: HAMBURGO 🚢
LöschenA ação dos gringos também radicalizou Che Guevara, que estava por lá na época. É possível que a história de todo o continente tivesse sido diferente se os EUA tivessem aceite a modernização e democratização da Guatemala.
Agradeço e retribuo o teu abraço caloroso, São, desejando-te um fim-de-semana em beleza 🍀
Minha querida Terezinhamiga
AntwortenLöschenAs voltas que a vida dá são imperscrutáveis e as que os jornalistas dão são-no também. Com tantas andanças por este Mundo fora um dia deparei-me com o Miguel Angel Asturias. Que já tinha recebido o Nobel. Ora eu acabava de me encontrar com um senhor chamado Eden Pastora, mais conhecido por El Comandante Cero, o qual comparecera em Lisboa para participar numa reunião clandestina da Internacional Socialista.
Durante uma conversa muito interessante Asturias pretendeu compara a Guatemala e a Nicarágua ambas – disse – “sob a pata da United Fruit norte-americana” a dona das maior parte das bananas que se consomem no Mundo.
O que mais e impressionou em Miguel Angel (ao contrário de Pastora) foi a sua simplicidade, e a forma acolhedora como me recebeu. Dele guardo uma lembrança excelente e um exemplar autografado do “El Papa Verde”.
Küsse & Käse
Henrique
Os teus comentários são sempre tão interessantes, meu querido Henriquamigo.
LöschenOs Yankees tem a sua pata 🐾 em quase todo o mundo.
SAN LIN FAI LOK 新年快樂
Tudo muda, leve o tempo que levar
AntwortenLöschenA América Latina vai levar tempo a acordar
são poucos os guatemaltecos que terão acesso à leitura
são poucos os que saberão ler...
A desesperança e a pobreza são os pratos do dia na América Latina.
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