Que democracia queremos?
 |
Que democracia teremos se quem votar passar a ser uma minoria? No dia da Europa e a um mês das eleições europeias é urgente pensar o fenómeno da abstenção. É já esta quinta-feira que nos sentamos com a revista Divergente e os investigadores João Bernardo Narciso e Susana Peralta, numa conversa sobre a investigação jornalística A bomba-relógio da abstenção. São cada vez mais os europeus que não votam: um quarto não participa em qualquer tipo de eleição e quase metade não vai às urnas escolher representantes para o Parlamento Europeu. A bomba-relógio da abstenção é uma investigação de jornalismo de dados onde, pela primeira vez, se confronta a abstenção de voto na União Europeia (UE) com os números da desigualdade, do desemprego e da escolaridade. Quais os países e freguesias com maior abstenção na UE? Vota-se menos onde a desigualdade é maior? Salários mais baixos significam menor participação? Ter um curso superior influencia a ida às urnas? Entre 1974 e 2023, 351 milhões de eleitores, 27 países, 85 mil freguesias e 697 actos eleitorais e 16 indicadores socioeconómicos são passados à lupa. No Dia da Europa, a plateia é convidada a intervir numa reflexão coletiva sobre as motivações da abstenção de voto e sobre como este fenómeno está a afetar a democracia na Europa. Uma conversa moderada pelas jornalistas da DIVERGENTE, Beatriz Walviesse Dias, Luciana Maruta e Sofia da Palma Rodrigues. |
Muito se questiona sobre democracia mas, políticos (não todos), órgãos de informação, produções de entretenimento das TVs, revistas sociais, etc. têm trabalhado para os cidadãos se afastarem da política. E, democracia, não existe apenas um modelo.
AntwortenLöschenA democracia precisa de democratas e não de actores políticos.
LöschenUma referência sobre a interessante colagem. Muito bom.
AntwortenLöschenA colagem expressa o meu percurso no labirinto da democracia.
LöschenApesar de as Europeias serem quase uma sondagem, acredito que a abstenção em Portugal vá ser BRUTAL.
AntwortenLöschenPolítica de asilo é o tema mais importante nas eleições europeias.
LöschenOs eleitores dos partidos políticos da extrema-direita vão às urnas 🗳
Lembrei-se o que aconteceu nas eleições legislativas de 10 de Março.
Perspectiva-se a maior abstenção de sempre.
AntwortenLöschenUm abraço
A data das eleições europeias (9 de Junho) ser próxima do feriado tenderá a contribuir para o aumento da abstenção, que já é a maior entre as diferentes eleições que se realizam no país. Mesmo assim, digo que os eleitores da extrema-direita, tanto em Portugal como na Alemanha, vão estar presentes nas urnas 🗳
LöschenAbraço nesta tarde quase outonal.
A abstenção baixou nestas Legislativas, veremos como nos comportamos nas Europeias.
AntwortenLöschenÉ difícil compreender a abstenção quando tanto se lutou pelo direito ao voto.
Abraço
A luta das mulheres pelo direito ao voto no mundo completa 116 anos em Junho.
LöschenNas europeias voto na Alemanha. Já recebi a respectiva documentação.
O meu candidato português de eleição, fica sem o meu voto.
Abraço de uma criança da primavera, que quase morre de frio em Maio 🌹
Não interessa o que nós ( portugueses) queremos, interessa sim o que nós temos!
AntwortenLöschenSe vivemos numa Democracia semipresidencialista, é assim que Portugal tem de aceitar viver.
Isso da abstenções é outra coisa...já é uma forma de encarar o dever de exercer um direito adquirido. Agora, se o descontentamento tomar conta de alguns cidadãos, sobretudo nas Europeias, já são outros quinhentos...Nada a ver!
É muitíssimo importante votar no dia 9 de junho de 2024 🗳
LöschenNas últimas eleições europeias de 2019, a participação dos eleitores em toda a Europa foi encorajadoramente alta, com 50,6 por cento. Esse foi o número mais alto desde 1994, porque os jovens em particular — muitos deles preocupados com o clima - votaram a favor. Também será necessário mobilizá-los novamente em 2024, porque em vários países da UE, incluindo a Alemanha, o voto será permitido, pela primeira vez, a partir dos 16 anos de idade.
Abraço forte, solidário, europeu.
Querida Teresinhamiga
AntwortenLöschenVotar é um dever e devia ser uma obrigação. Em Portugal, no meio do «salsifré político» em que caímos por mor dos NOSSOS votos, pedir que os cidadãos acorram às urnas é como cortar as unhas com uma serra eléctrica. Para já, fomos nós quem elegeu os gangues com que vamos sobrevivendo sem saber exactamente o porquê e o motivo dessa votação espúria!
Além disso votar para eleger uns quantos cidadãos que cinco dias por semana (e com estipêndios chorudos) vão cumprir a obrigação de assistir a sessões maior parte da vezes sonolentas e chatas. Eu próprio - e nunca fui deputado «europeu» - por força de ser jornalista e assessor da Delegação Permanente Portuguesa junto da UE - pude dar conta da preocupação máxima dos deputados tugas: às sextas-feiras despacharem-se o mais rapidamente possível para apanharem os aviões de regresso a penates...
Portanto antevejo uma percentagem irrisória de votantes a 9 de Junho. Oxalá fora diferente; mas como disse o falecido João Pinto do Futebol Clube do Porto: «Previsões só no fim do jogo...»
ADENDA: Vou melhorando passo a passo e tenho feito o possível (e até o impossível) para voltar para casa e portanto para a minha Raquel no fim deste mês de Maio; ainda com algumas limitações físicas - mas não se pode ter tudo+u... do pé para a mão.
Küssen & Käse
Henrique (que já anda sem bengala!!!!)
Querido Henriquamigo:
LöschenMaioria dos portugueses não sabe o nome de nenhum eurodeputado português,
portanto, não admira a enorme abstenção nas eleições europeias.
Embora estrangeira posso votar nos candidatos alemães no dia 9 de Junho.
Com ou sem bengala continuas a escrever em perfeição.
Receber notícias tuas, querido amigo, é uma enorme satisfação.
Vielen lieben Grüßen 🌹