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Que democracia queremos?
Que democracia teremos se quem votar passar a ser uma minoria? No dia da Europa e a um mês das eleições europeias é urgente pensar o fenómeno da abstenção. É já esta quinta-feira que nos sentamos com a revista Divergente e os investigadores João Bernardo Narciso e Susana Peralta, numa conversa sobre a investigação jornalística A bomba-relógio da abstenção . São cada vez mais os europeus que não votam: um quarto não participa em qualquer tipo de eleição e quase metade não vai às urnas escolher representantes para o Parlamento Europeu. A bomba-relógio da abstenção é uma investigação de jornalismo de dados onde, pela primeira vez, se confronta a abstenção de voto na União Europeia (UE) com os números da desigualdade, do desemprego e da escolaridade. Quais os países e freguesias com maior abstenção na UE? Vota-se menos onde a desigualdade é maior? Salários mais baixos significam menor participação? Ter um curso superior influencia a ida às urnas? Entre 1974 e 2023, 351 milhões de eleito
A colagem é trabalho de mestre, homenagem à Pera Rocha.
AntwortenLöschenAdoro a Pera Rocha 🍐 uma variedade de pera, originária de Portugal, mais precisamente de Sintra.
LöschenOriginária do oeste!
LöschenAbraço
Jane Kenyon nasceu em 1947 em Ann Arbor, Michigan, ela cresceu no Centro-Oeste. E nunca comeu uma pera originária do oeste português, digo eu.
LöschenGostei muito do poema embora não goste muito da pera rocha.!
AntwortenLöschenBeijos e um bom sábado!
Claro está, que no poema de Jane Kenyon a pera é uma metáfora para a podridão do indivíduo — eu até vou mais longe, um ou outro partido político português são peras rochas ruídas pelo tempo.
LöschenPera rocha só em sumo. Delícia!
AntwortenLöschenO poema é interessante.
Um abraço
Jane Kenyon era uma poetisa e tradutora americana.
LöschenA sua obra poética é frequentemente caracterizada como simples, económica e emocionalmente ressonante.
Abraço-te a correr, António, porque me apetece espremer duas laranjas 🍊 do sumo de pera 🍐 não gosto tanto.
Gostei do poema, o pior é sentirmos o mesmo num dia cinzento!
AntwortenLöschenAbraço
A pera rocha 🪨 ofuscou o poema da Jane Kenyon.
LöschenWho cares?!
Abraço num sábado cinzento claro 🌷
Em que sentido usas o termo “podridão”? Corrupção?
AntwortenLöschenNão conhecendo a ideologia de Jane Kenyon, associei o poema, “A pera” – na sua essência – ao seu estado de saúde. Confirmei que, quando faleceu, nem tinha ainda 50 anos. Uma mulher que seria considerada jovem, atualmente , mas de “meia-idade” nos anos de 1990s.
Sofreu de depressão, foi diagnosticada com leucémia, e viria a falecer ano e meio depois. O poema, a meu ver, adapta-se perfeitamente ao seu estado de tédio, de irritação, de medo...
Há anos, quando vi uma amiga depois de ter passado já um ano, elogiei-a pelo seu aspeto jovem. E ela respondeu: - Tenho aspeto jovem mas estou a ficar podre por dentro. Lembro-me de ter ficado surpreendida com a informalidade como se expressou... afinal, era (e é) médica! Mas como nos conhecemos desde os bancos do “Liceu”, as formalidades dispensam-se. : )
The Best Poems of Jane Kenyon
LöschenGraywolf Press 112 pp.
By Mike Pride
Jane Kenyon had only begun to write her best poetry when she came down with what seemed to be a severe case of the flu. It turned out to be acute lymphoblastic leukemia. For a year she fought the disease with courage, surviving a stem-cell transplant only to have the cancer return. A few days later, she died at the age of 47. Those who had witnessed her rise as a poet lamented her death as both a personal tragedy and a loss for American poetry. Some of her best poems seemed written to console those who knew her, but the pages of her future fell forever blank.
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Claro está que uso o termo „podridão“ como metáfora para doença.
Mesmo quando me refiro aos partidos políticos portugueses —- sem ter nada a ver com o poema — não uso o termo como metáfora para corrupção, mas sim como metáfora para desgaste. Provavelmente, foi uma idiotice eu meter a política portuguesa ao barulho.
Também reparei que quem traduziu o poema usou o género masculino.
AntwortenLöschenEu teria usado o género feminino.
Quando li o poema, pensei primeiro que ela se referia ao seu marido Donald Hall, que em 1989, foi diagnosticado com cancro de cólon e morreu em 2018. Em 1994, Jane Kenyon foi diagnosticada com leucemia e morreu 15 meses depois. A morte da mulher teve um efeito profundo sobre ele e ele documentou a sua perda tanto em sua poesia quanto em prosa.
LöschenPor acaso
AntwortenLöschense em vez de pera
fosse banana
gostaria mais do quadro
Tu dizes que te falta... a banana 🍌
LöschenEu digo que me falta … a pera rocha 🍐