Phosphorus (Entre Vénus e Lúcifer)

A peça viaja entre as vicissitudes ligadas à descoberta do fósforo e a discussão de problemas ambientais, onde se releva o papel crucial deste elemento químico na sustentabilidade da vida. Os recursos minerais de fósforo (um nutriente indispensável para o crescimento das plantas) revelam-se escassos perante as necessidades básicas de uma população que já atingiu os oito mil milhões. Não há, nem haverá, um substituto para o fósforo enquanto componente da vida e, infelizmente, existe um desequilíbrio temporal, entre o ciclo geológico da formação de rochas fosfatadas (milhões de anos) e o ciclo do seu uso antrópico, que justifica a urgência da sua reciclagem.
  Uma coprodução TriActo – Zaparmilhas, Assoc. Cultural. Teatral e Performativa, SPQ – Sociedade Portuguesa de Química e CMM – Câmara Municipal de Matosinhos | Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

Sobre o autor  
Manuel João Monte jubilou-se em agosto de 2019, sendo atualmente Professor Associado Convidado do DBQ/FCUP. Coordena o grupo de investigação em Termodinâmica Molecular e Supramolecular do Centro de Investigação em Química da U.Porto. Traduziu para português as peças de “Ciência-no-Teatro” Oxigénio (2005), de Carl Djerassi e Roald Hoffmann, e Falácia (2011), de Carl Djerassi, publicadas pela Editora da U.Porto. É autor da peça O Bairro da Tabela Periódica (U.Porto Press, 2019), tendo sido galardoado, em 2021, com o prémio José Mariano Gago, da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2020 escreveu a peça Arsenicum e, em 2021, Que Coisa é o Mundo (O Estado Dogmático) – esta em coautoria com Sofia Miguens –, também publicadas pela U.Porto Press.  Em 2023, as suas peças Phosphorus (Entre Vénus e Lúcifer) e O Bairro da Tabela Periódica foram incluídas no Plano Nacional de Leitura 2027, arrecadando o selo Ler +.