Porquinhos-da-índia são arte?


Cornelius Völker, Meerschweinchen, 2003

Objetos quotidianos são muito profanos para a representação artística — cães, armas, pessoas, até mesmo heroína ou porquinhos-da-índia? Se pensa isso, agora tem que ir ao Kunstpalast Düsseldorf para ver a primeira visão geral institucional do pintor de Düsseldorf Cornelius Völker (*1965). 
Ele estudou na Academia de Arte de Düsseldorf de 1989 a 1995. Ele vive e trabalha em Düsseldorf.  Desde 2005, ele é professor de pintura na Academia de Arte de Münster.  Völker desenvolve uma pintura poderosa e figurativa, na qual o realismo e um tratamento complexo da cor se formam em uma linguagem visual independente. Em suas pinturas, objetos familiares aparecem sob uma nova luz. Facetas surpreendentes são expostas tão precisas quanto inventivas.  


Kunstpalast 31.08.2023 – 07.01.2024
Gorssel, NL Museum MORE 09.03.–

Kommentare

  1. Para mim são arte e fofos!

    Abraço

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    1. Cornelius Völker pinta simplesmente tudo, até mesmo tampões ou porquinhos-da-índia. A grande exposição no Kunstpalast é a primeira exposição individual na sua cidade. A obra completa, representada em 88 pinturas a óleo e 73 obras em papel, está espalhada em nove espaços temáticos.

      O fofinho porquinho-da-índia abraça-te, LEO.

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  2. Faço minhas as palavras da Leo.
    Abraço, Teresa.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/04/2024

      Seja cão ou heroína, humano ou porquinho-da-índia, nuvem ou arma -+ por mais diferentes que sejam os motivos da obra de Cornelius Völker: o estilo de pintura temperamental e colorido do artista, no qual ele muitas vezes se volta para coisas familiares e quotidianas, mas faz com que elas apareçam sob uma nova luz, sempre foi característico do seu trabalho.

      Abraço do porquinho-da-índia, desta vez para o meu amigo António.

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  3. Em matéria de arte, comparar porquinhos-da -Índia ou cães, com armas, drogas e tampões, é algo tão discrepante que me soa a brincadeira. O que pode haver de artístico nuns gramas de heroína? Só pergunto, de arte vanguardista nada sei. :)
    Um abraço.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/04/2024

      Völker desenvolve uma pintura poderosa e figurativa, na qual o realismo e um tratamento complexo da cor se formam numa linguagem visual independente. Nas suas pinturas, objectos familiares aparecem sob uma nova luz. Facetas surpreendentes são expostas tão precisas quanto inventivas.

      O porquinho-da-índia abraça-te e segreda-te ao ouvido, que se visitasses a exposição do pintor alemão, ficavas tão fascinada como ficou a tua amiga Teresa.

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  4. Pintura hiper-realista com elevado virtuosismo mas sem emoção.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/04/2024

      Sendo a vida feita de emoções … exijo da arte simplesmente virtuosidade.

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    2. Aprecio muitíssimo o virtuosismo de Cornelius Volker, mas nunca me senti verdadeiramente apaixonada pela pintura hiper-realista.

      Abraço, Teresa!

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    3. Teresa, nesse caso que me diz de Mark Rothko, por exemplo?
      Já experimentou a emoção de estar silenciosa diante de uma obra daquelas?

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    4. Teresa Palmira Hoffbauer1/04/2024

      A pintura de Cornelius Völker é sobre o aparecimento e desaparecimento das coisas. Aprecio o seu virtuosismo quanto o seu sentido humorístico.

      Abraço, Maria João!

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    5. Teresa Palmira Hoffbauer1/05/2024

      Não sinto qualquer agitação de sentimentos, quando fico horas diante uma obra de Mark Rothko, embora a sua obra tenha sido uma fonte de inspiração para escrever alguns dos meus textos, textos esses, emocionalmente pobres.

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  5. Se arte é a expressão de ideias e emoções através da pintura, escultura (e outras formas de arte), se retratos são igualmente uma forma de arte, então o porquinho-da-índia representa o talento artístico do seu criador.
    O tema de uma exposição é que pode não agradar a todos. Mas não deixa de ser arte.
    Estive a ler mais artigos sobre este artista e a ver dezenas dos seus quadros. Muito criativo.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/05/2024

      De certa forma, este é um fisiculturismo artificial, para dizer um pouco casualmente. Tudo é pintura, melhor: pintura sobre pintura. Cornelius Völker faz os músculos brincarem, os vestígios da imagem são onipresentes na forma de gestos violentos, camadas transparentes e pastosas, acentos pensativos, fundos planos, reflexos ou luzes finais; exageros ocasionais não estão excluídos. Isso já dá a impressão de que a figuração é apenas um pretexto para dar uma direção aos caminhos de cor.

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  6. Esta é das tais exposições que gostaria de percorrer.
    Com tempo.
    Bfds

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/05/2024

      Imagens que se concentram no casual, mesmo no desconhecido, tornaram Cornelius Völker famoso. Não há nada que não seja digno de imagem, até mesmo grandes tópicos podem ser, só precisa saber como colocá-los em cores. Não impressionado com as necessidades da convenção, também no que diz respeito a declarações políticas, ele faz sua arte. Vale a pena visitar esta exposição com tempo.

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  7. Rogério V. Pereira1/05/2024

    Pouquinhos-da-índia são
    Ars Gratia Artis

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/05/2024

      Sem dúvida, que os porquinho-da-índia são arte pela arte.

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  8. São, claro que são.
    Um abraço

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/06/2024

      A pintura é muito generosa com os porquinho-da-índia.
      Abraço da cidade cultural.

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