Aimez-vous Brahms?

No primeiro Palácio Sinfónico desta temporada, dois quintetos estão no programa: o quinteto de clarinete de Johannes Brahms — um "favorito de todos os tempos" — e o quinteto de trompa do seu contemporâneo Georg Hendrik Witte. 
Os dois compositores conheceram-se não muito longe de Düsseldorf, ou seja, em Essen em 1884. Georg Hendrik Witte (1843—1929) era um grande admirador de Brahms. Brahms, por outro lado, expressou bastante críticas ao quinteto de chifre de Witte: a voz de chifre não era absolutamente necessária.
Henrike Graf, juntamente com outros músicos da Orquestra Sinfónica de Düsseldorf, prova que a parte da trompa enriquece a obra. Daniel Tauber, violino, Katrin Beyer, violino, Catherine Ribes, viola, Michael Polyzoides, violoncelo, Meriam Dercksen, clarinete, Henrike Graf, trompa

Na sua casa em Düsseldorf, no ano de 1853, Robert e Clara Schumann receberam Johannes Brahms. Robert logo tratou de recomendar as obras de Brahms aos seus editores e escreveu um famoso artigo na Nova Gazeta Musical, intitulado "Novos Caminhos", onde era chamado de "jovem águia" e de "Eleito".
Quanto à Clara, existem muitas hipóteses de que os dois teriam tido um relacionamento amoroso, mas nenhuma prova — ambos destruíram cartas e outros documentos que poderiam afirmar isso.
O edifício que foi a residência do casal de músicos Robert e Clara Schumann e dos seus sete filhos a partir de 1852 é agora o Heinrich-Heine-Institut, que fica mesmo em frente do Palácio Sinfónico || Palais Wittgenstein, onde se realizou o concerto clássico.