Alice Munro 1931–2024
Ninguém além de Katherine Mansfield é considerado tanto como a mestra da história curta — a disciplina suprema secreta da literatura em língua inglesa — como Alice Munro. E Mansfield, que veio da periferia do mundo de língua inglesa, da Nova Zelândia, está morta há mais de cem anos. A sua sucessora no trono também veio das margens da Commonwealth, do Canadá, e mesmo que ela tenha nascido no leste do país, na província de Ontário, a sua carreira literária só começou depois que ela se mudou para a costa oeste com a sua família por uma década e meia em 1963, para Vancouver, onde abriu uma livraria. Não precisou de ir ao épico, bastou-lhe o quotidiano. A preciosidade dos dias banais. Alice Munro, que recebeu o prémio Nobel da Literatura em 2013, morreu aos 92 anos. Antes engrandeceu a prosa curta de forma preciosa.
Feliz mês de Agosto.
AntwortenLöschenJá é agosto!
LöschenQue tal colocar um sorriso no rosto?
Também eu, tal com o poeta, disse há muito, adeus à ilusão
AntwortenLöschenmas não ao mundo. Mas não à vida,
(esse avião de papel remete-me para um conto de aviso, a páginas tantas do meu último livro... leste?)
O AVIÃO DE PAPEL
Löschen— “É um avião. Um avião de papel, mas é um avião especial. Podes lançá-lo e viajar/ir com ele. Nem precisas pilotá-lo pois ele saberá levar-te à casinha da montanha mais alta. Podes ir conhecer aquele velho, personagem do conto “O Senhor Inverno”, e ele que te conte de viva voz, como é o inverno do seu encanto, porque é que a neve é da cor da sua barba, porque vive só, porque é tão azul o céu, e outras coisas que só os velhos, muito velhos sabem explicar.”
Um poema de um poeta consciente.
AntwortenLöschenFerreira Gullar (1930 — 2016) denunciou a desigualdade social, criticou o facto de que muitas poesias não tinham espaço para a política e opôs-se fortemente, com a sua literatura, à ditadura militar. Militante do Partido Comunista Brasileiro, forte opositor da ditadura e vencedor do Prémio Camões.
LöschenGosto do sacoleja que nós não usamos.
AntwortenLöschenAbraço
Não compreendo a tua crítica, Leo‼️
LöschenTeresa, no Alentejo usamos muito o verbo "sacolejar", que significa agitar, sacudir, abanar. Creio que os brasileiros também. Se uma estrada está cheia de buracos, um autocarro abana todo, e 'sacoleja' a barriga dos passageiros, por exemplo!
Löschen"Não sacolejes muito a bilha da água que a entornas"... :))
É dessa palavra que a Leo gosta e não é usual usar-se. Não foi critica alguma.
Abraço a ambas! :)
Recorri imediatamente ao Google para saber o significado de “sacoleja“ — todavia não encontrei qualquer ligação com o poema de Ferreira Gullar.
LöschenRi às gargalhadas com o António Costa pronto para as Jornadas da Juventude …!
Abraço forte para as minhas amigas da primeira hora 🌻
A ligação está nesta parte do poema:
Löschen"O ônibus sacoleja. Adeus, Rimbaud,
relógio de lilases, concretismo...etc, etc..."
Ônibus é autocarro ou camioneta em português de Portugal, Teresa, assim como o 'trem' dos nossos irmãos de além-mar é o nosso comboio.
O nosso PM, colocou uma mochila às costas, foi logo motivo para as piadas começarem a disparar.
Ainda não percebi o que se passa com a tua conta Google. Bloqueou, foi?
Um abraço também.
Culpa minha‼️
LöschenOs meus olhos perderam-se no „Adeus, Rimbaud“ e nem deram atenção ao autocarro que „sacolejava“. A tradução em português de „ônibus“ e „trem“ já conhecia, mas „sacolejar“ nunca tinha ouvido e, não me soa bem.
Não me é permito comentar em blogues: Para deixar um comentário, clique no botão abaixo para iniciar sessão com o Google.
Abraço-te, agradecendo a explicação e digo boa noite 🌙
Um poema bem lúcido.
AntwortenLöschenAmiga, grande abraço e feliz Agosto
Ferreira Gullar representa a chamada poesia social, de certo modo até actual.
LöschenAbraço-te, desejando-te um agosto com alegria e satisfação 🌻