O MEDO NÃO TEM NADA DENTRO
Rir? Sorrir? Sorrir de um medo? Desse medo que resulta do nosso próprio enredo? Em criança, nesse tempo o medo fazia parte do crescimento Vencíamos o medo, íamos crescendo Hoje, ao certo, não sei definir o medo Só sei que gostaria que o medo pudesse ser qualquer coisa de tangível, de apalpar, de cheirar e de se ver E se o fosse, que fosse redondo, que ao rolar o fizesse com estrondo E que se tivesse cheiro, que fosse o do sebo salazarento E que ao tacto se sentisse a impressão do fogo vivo das fogueiras da inquisição Depois, o medo podia ser apontado e, sei lá, esmagado ou até cortado Ver-se-ia que o medo Não tendo nada dentro Se libertaria o Mundo deste medo tão profundo Rogério Pereira |
Um belo poema sobre o medo. O medo existe. Vencê-lo é um ato de coragem. Gostei muito de ler.
AntwortenLöschenSemana feliz
Uma das emoções muito fortes na vida humana é o medo.
LöschenDesde o início da existência humana até o fim, ela é uma companheira constante. Portanto, lidar com tudo o que tememos é uma tarefa cultural importante.
A semana iniciou com uma tempestade ⛈ felizmente não tenho medo.
Saúdo o poema do nosso amigo comum, o grande Rogério.
AntwortenLöschenO Rogério aborda o problema do medo — e, portanto, dá automaticamente um exemplo que pode dar orientação a outras pessoas.
LöschenO Luís também escreve o seu medo em poemas da alma (sem conotação religiosa‼️)
Sinto-me honrado
AntwortenLöschenpor me trazeres ao teu espaço
Sei que não usas beijos
o que não quer dizer
que não os recebas
Beijo
Fiquei electrizada com o teu poema, Rogério.
LöschenDe ti — amigo da primeira hora — quero todos os beijos possíveis e imaginários.