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Território #1: Mistifório


Mistifório é o título da primeira exposição do ciclo Território – a nova parceria entre a Fidelidade Arte e a Culturgest. Esta iniciativa trará aos públicos de Lisboa e do Porto um ciclo de nove exposições coletivas concebidas por outros tantos curadores nacionais. O foco estará colocado nos interesses destes curadores não apenas no campo da arte, mas também no campo mais lato da cultura material. O seu objetivo é deixar um testemunho dos seus territórios de investigação particulares através da convivência de peças de diferentes origens, idades e estatutos.

Curadoria: Natxo Checa

Fonte: CULTURGEST 



Kommentare

  1. Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      Nem tudo é negativo na acção capitalista da Indústria Cultural. Sob este respeito, Walter Benjamin (1892-1940) acredita que esta seja também uma via de democratização para a arte. Para ele, os mesmos mecanismos que alienam, são capazes de levar cultura para um número maior de pessoas. Além disso, permite a empreitada não comercial, já que possibilita o acesso às ferramentas para a produção cultural.

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  2. O novo paradigma de Macau - a aposta nas indústrias culturais, criativas.
    Assim seja.
    Boa semana

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      Já Theodor Adorno e Max Horkheimer, afirmavam que a Indústria Cultural atuava como formadora das mentalidades. Contudo, não eram utilizadas de modo esclarecedor, o que também é uma possibilidade virtual deste sistema.

      Se a Indústria Cultural foi a principal responsável pela alienação promovida pela destituição da arte de seu papel transformador, por outro lado, ela pode ser ela a única capaz de difundir e ressignificar a arte enquanto fator de transformação social.

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  3. A cultura tem que ser minimamente rentável.
    Boa semana.
    Beijo.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      Uma das principais críticas dos pensadores da escola de Frankfurt sobre a indústria cultural é que a cultura que se torna mercadoria é produzida a partir da lógica da burguesia. Afinal, são esses grandes proprietários que são donos das empresas e indústrias.

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  4. Não entendo por que me arrepia a expressão "indústria cultural" se eu própria me apodo de operária de sonetos...vou ter de pensar nisso muito a sério, embora hoje esteja triste por há bem poucas horas ter deixado de pulsar o coração de um grande poeta português.
    Abraço, Teresa!

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      A expressão “indústria cultural” arrepia a Maria João, porque o conceito compreende o caráter comercial e o modo de produção industrial das produções culturais no capitalismo, tratadas, inclusive, como mercadorias e suas consequências sobre o público, actuando principalmente como instrumento de manipulação ideológica na visão adorniana; enquanto que a expressão “operária de sonetos” sintoniza com a sua ideologia política.

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  5. Invista-se na cultura!
    Um abraço, a partir das margens do Tejo.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      Concordo absolutamente contigo, António.
      A partir de hoje, o meu abraço parte das margens do rio Reno.

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  6. Uma nova forma de publicitar arte e cultura.
    .
    Saudações cordiais … Feliz semana
    .

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer4/18/2023

      Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) fundaram a Escola de Frankfurt (1923) e juntos criaram o termo “Indústria Cultural”. Esse termo faz referência à cultura de massas, que é um produto padronizado e pré-definido para o consumo imediato. Muitas vezes, é considerado como algo trivial, tal qual ouvir uma música ou assistir a um programa de televisão.

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