Centenário de Patrícia Highsmith


Mary Patricia Plangman, cuja obra permanece viva e intensa, completaria 100 anos nesta terça, 19 de Janeiro. Ela era natural de Forth Worth, no estado americano do Texas. Filha de artistas. Sempre teve uma relação difícil com a mãe, chegando a morar por um ano com a avó quando tinha 12 anos. 
Depressiva, alcoólica, apaixonada por lesmas: Patricia Highsmith, mestre dos romances psicológicos, tinha muitas facetas. Ela escreveu 22 romances e 8 livros de contos em cinco décadas de carreira. Formou-se em 1942 em composição, dramaturgia e prosa de contos em inglês e, em 1950, publicou o primeiro livro, „Strangers on a Train“.


Kommentare

  1. Gosto de livros policiais, onde o crime é exaustivamente investigado levando o leitor a ficar preso no enredo até ao desenlace final e consequente descoberta do criminoso. Gosto de Patricia Highsmith, gosto de Patricia Cornwell que escolheu a médica-legista Kay Scarpetta como a sua protagista de eleição e adoro Ruth Rendell.
    E agora perguntas tu, Teresa: «E o que é que isso tem a ver com o centenário que refiro?» A bem dizer isto anda tudo ligado, como fui à procura de um livro de Highsmith apareceram-me logo três da Cornwell, vários da Rendell e nenhum da primeira. Como não me apeteceu remexer mais nos livros que tenho aqui mais próximos, olha...falei destas.

    Um abraço, Teresa Hoffbauer.

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    1. Inconformada, vi melhor na prateleira de baixo da estante aqui ao lado e "Eureka"...cá está Patricia Highsmith e "A Inocência Perversa".
      Sabes o que dela diz o Jornal The Times? Isto: «Pelo seu estilo hipnótico, ela eleva as histórias de suspense a um lugar cimeiro na hierarquia da ficção». E há ainda muito, muito mais. Procuro sempre o que de melhor têm as pessoas de quem gosto...

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    2. Esta tarde — contra o meu costume — abri o rádio.
      Como não gosto de ouvir música liguei para um programa literário e, então, ouvi que hoje se comemora o centenário da escritora americana.

      O teu comentário enriquece a publicação que escrevi à pressa.
      Curiosamente, tenho mais livros da Patrícia Cornwell e da Ruth Rendell do que da Patrícia Highsmith.

      Abraço-te

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    3. Uma grande poetisa“ na opinião de Graham Greene.
      „The Talented Mr. Ripley“ está na lista dos 50 melhores romances do século XX.
      Viste o filme CAROL? Baseado no romance autobiográfico de Patricia Highsmith. Nos Estados Unidos dos anos 1950, uma mulher se apaixona pela empregada de uma loja. Uma vez enredadas num amor interditado pelas tradições tacanhas, elas lutam para viver esse sentimento proibido.
      Uma mulher carismática de uma „inocência perversa“ como o titulo do livro que tens nas mãos. Não gostava das pessoas, mas amava os gatos. Morreu solitária na Suíça em 1995.

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    4. Não, Teresa, não vi o filme que referes.
      Quanto a morrer solitária, afinal, TODOS morremos sozinhos...

      Beijinhos

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    5. Patrícia não era uma mulher frágil, era sim, uma mulher solitária e angustiada. Quando morreu de cancro, aos 74 anos, vivia numa casa isolada em Locarno, tendo como companhia gatos e mais de 100 caracóis — a sua grande paixão.

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  2. Ser depressiva e alcoólica, conseguir licenciar-se e escrever os romances e livros que escreveu, é de louvar. Se calhar será (quase) caso único. Mas pronto. Que Deus a tenha por lá muitos anos sem mim

    Beijinho em tu.

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    1. A depressão e as bebidas alcoólicas foram companhia constante — não só, mas também— da maioria dos escritores americanos.
      Patricia Highsmith bebia e fumava desde a infância.

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  3. Acho que nunca li nada dela, mas vi à pouco tempo o filme "The Talented Mr. Ripley" , que gostei bastante.
    beijinho

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    1. O romance de suspense psicológico de 1955 de Patricia Highsmith —romance onde introduziu o personagem de Tom Ripley — foi adaptado várias vezes para o cinema, incluindo o filme de 1999 com Matt Damon und Gwyneth Paltrow. Eu favorizo o filme de 1960 „O Sol por Testemunha“ com o inesquecível Alain Delon.

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  4. (Saio daqui cabisbaixo,
    sou um iletrado)

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    1. Não saias daqui cabisbaixo, Rogério!!
      Romances policiais não são a tua praia.

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  5. Creio que nunca li nenhum livro dela. Nem me lembrava que tinha escrito “The Talented Mr. Ripley”. Não cheguei a ver o filme. Ao fim de alguns milhares de livros lidos, a minha memória não consegue reter tantos nomes.
    : ))

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    1. Alain Delon convence absolutamente como Tom Ripley.
      Matt Damon — menos diabólico — convence menos.

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