25 de Abril — 50 anos de Democracia
Trovador da liberdade A Festa de Abril é na Universidade do Porto! No dia 25 de abril, Dia da Liberdade, recordamos Sophia de Mello Breyner Andresen e o escritor, poeta e amigo Jorge de Sena. A Nova Companhia leva a cena, na Galeria da Biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP), um dialogo ficcionado entre os dois escritores. Em Um País que é Noite, vamos, em conjunto, imaginar um encontro entre ambos, exatamente no dia que antecede a fuja de Jorge de Sena para o Brasil. E que local poderia ser simbolicamente mais impactante, para este encontro, do que a casa onde Sophia passava as suas férias quando criança e a inspirou para tantas das suas aventuras imaginárias? A entrada é livre, mas sujeita a inscrição através do e-mail galeria@mhnc.up.pt. Dia 26, sexta-feira… É dia de irmos ao cinema para ficarmos com Bela Vista. Ilha habitada. O documentário de Rui Rufino acompanha a reabilitação da ilha municipal da Bela Vista, na cidade do Porto, entre 2015 e 2017. Através dos testemunhos e memórias de diferentes gerações de moradores, registam-se anos de convivências, dificuldades e lutas por melhores condições de vida. O filme aborda ainda o papel social da Arquitetura que procurou preservar a identidade do espaço e renovar a sua dignidade no contexto atual da cidade, através dos testemunhos do antropólogo e dos arquitetos responsáveis pelo projeto. Estarão presentes o sociólogo Manuel Carlos Silva (CICS.NOVA-UM), o antropólogo Fernando Matos Rodrigues (CICS.NOVAUM / LAHB), o ativista António Fontelas (Associação de Moradores Ilha da Bela vista) e o arquiteto António Cerejeira Fontes (EAAD_UM / LAHB). A moderação ficará a cargo do sociólogo Fernando Bessa Ribeiro (ICS-UM / CICS.NOVA_UM). E porque estamos quase a ver Maio a Nascer, o NEFUP — Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto junta-se à celebração da liberdade no final de tarde de 27 de abril. Entrevistas a elementos da associação foram a base para a construção narrativa de uma (ou muitas) TRAVESSIA(s): do passado ao presente; da ditadura à democracia; da guerra à paz; da emigração ao regresso; do salto a monte ao exílio; do Portugal ultramarino e orgulhosamente só ao país europeu de hoje. Cruzando a música e a dança tradicionais com os poetas e cantautores de Abril, TRAVESSIA – maio a nascer faz um percurso pela memória, retratando o velho “Portugal suicidado”, confrontando-o com “tudo o que Abril abriu”, nas palavras de Ary dos Santos. O espetáculo tem início às 19h00, no Salão Nobre da Reitoria da U.Porto. Dia 30 de abril, às 15h00, regressamos à Casa Comum para um debate sobre Democracia e Liberdade e que nos lança a questão: Que Caminho para a Igualdade de Género? Criaremos espaço para debater os direitos das mulheres e o percurso rumo à igualdade de género. Reunindo a visão de duas associações feministas portuguesas, Cristina C: Vieira (APEM) e Manuela Tavares (UMAR) irão lançar uma reflexão sobre desafios e conquistas, o papel das associações de mulheres/de género/feministas e da sociedade nesta transformação rumo à equidade. Um olhar sobre o percurso, mas também sobre o futuro do país em matéria de igualdade. O evento é organizado pelo RESET – Redesigning Equality and Scientific Excellence Together, em parceria com a APEM e a UMAR, com o apoio da Casa Comum. As iniciativas inseridas no programa dos 50 anos da Revolução de Abril têm entrada gratuita, limitada à lotação do espaço, embora algumas sejam de inscrição obrigatória. Grândola Vila Morena em Berlim |
Já cá tinha vindo e vi que a Festa lá pela Universidade estava bonita, pá, mas Música que é bom, NADA. Vinha agora dizer-te isso e, surpresa, até me arrepiei com o som dos passos a marchar e a bela voz do Zeca. Não há dúvida que é esta Vila Morena que faz toda a diferença de quantas Grândolas se ouvem, em festarolas gritantes e ensurdecedoras, muitas vezes atraiçoando a letra.
AntwortenLöschenGostei muito.
Um abraço Libertário!
Ouvir o Zeca Afonso a cantar Grândola, Vila Morena arrepia absolutamente.
LöschenOuvir a versão da Grândola, Vila Morena cantada em Berlim também comove.
Um abraço Libertário também para ti, Janita!
A segunda senha da Revolução.
LöschenA primeira publico eu.
Numa versão recente.
Um sinal, um adeus, um grito abafado, uma esperança, um futuro que se abriu, a liberdade que nasceu.
LöschenMomentos de emoção vivemos hoje, nós que assistimos a tudo há 50 anos. Abril está em perigo.
AntwortenLöschenO jovem português que canta o hino da revolução "Grândola Vila Morena" nas Portas de Brandeburgo em Berlim, ainda não tinha nascido em Abril de 1974, porém sabe que a DEMOCRACIA PORTUGUESA não está em perigo. O povo é quem mais ordena e ordenou 50 deputados do CHEGA. Na verdadeira democracia todos têm a LIBERDADE de disparar as suas convicções. Os cravos vermelhos estão agora nas mãos das nossas crianças, veterano de Abril 74.
LöschenNão voltaremos atrás!
AntwortenLöschenA voz de Zeca, as Heróicas e tantas outras estarão connosco.
Devemos transmitir o que foi a luta pela Liberdade aos mais jovens, sobretudo através do exemplo.
Abraço
A REVOLUÇÃO é uma experiência única, onde jovens e veteranos se reúnem para mergulhar no conceito de revolução. Numa união cativante, examinam-se as raízes, os acontecimentos e as consequências da revolução: a histórica, que moldou Portugal e inspirou o mundo, e aquela que podemos realizar diariamente com o nosso exemplo.
LöschenAbraço LIBERDADE
A celebração em Berlim foi lindíssima, Teresa!
AntwortenLöschenEstou em casa, como sempre, a celebrar memórias, com um cravo que uma amiga me deu e uma viga de aço inventada no peito, que de outra forma não sei como escorar o que nos sobra do "dia inicial inteiro e limpo".
Sei que me arrisco a que comigo se zanguem gregos e troianos, mas prefiro ser repreendida a ter de calar aquilo que vejo "claramente visto".
Um abraço!
A Festa da Liberdade em Berlim é no domingo, 28.4.2024.
LöschenA festa é realizada com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (Comunidades Portuguesas) e do Instituto Camões). Como não pertenço a nenhuma comunidade portuguesa não conheço os programas de outras cidades alemãs. Termino com o pensamento de António Fernando Nabais:
“Os dias, tal como as pessoas, têm virtudes e defeitos. O dia 25 de Abril de 1974 é o pior dia da História de Portugal, à excepção de todos os outros.”
Obrigada, 25 de Abril 🌷