Périgord como umbigo do mundo



Joël Martins: canção para Catalunha

Mai no esborraran tots els nostres poemes. 
Mai van a silenciar les nostres cançons. 
Mai poden eradicar tota una cultura, 
Els nostres somnis de trobador son massa forts. 
Un poble que canta es un poble que vi
I un poble vin mai morr.

Como ex-historiador e jornalista político, Martin Walker está muito familiarizado com os muitos conflitos deste mundo. Ele sempre usa um como base para os seus romances. Desta vez, são os esforços de independência catalães, juntamente com a história occitana. 
 O escritor escocês vive entre Washington e o Périgord francês, caracterizado pela história e cultura occitanas. Os seus romances "Bruno" também acontecem lá, nos quais o chefe de polícia da comunidade fictícia de Saint-Denis, no vale real do Vézère, tem que resolver casos criminais complicados que não se querem encaixar na atmosfera tranquila da área.
Quase um pouco demais no mundo pacífico do Périgord.
As distrações culinárias de Bruno proporcionam alguma paz e tranquilidade, enquanto oficiais de alto escalão tentam afastar a tensão política. E, no entanto, a história não me cativou.
Martin Walker é muito detalhado, às vezes um pouco longo e pretensioso. Especialmente as muitas explicações dos sistemas de armas foram um pouco difíceis. Todavia, fiquei entusiasmada com o conhecimento de fundo sobre a influência islâmica no Renascimento europeu. 
Marin Walker consegue tecer acontecimentos políticos actuais, cultura francesa e história num todo emocionante que vale a pena ler.

O governo regional da Catalunha vai levar ao executivo de Espanha em 2024 uma proposta para um referendo legal sobre a independência da região, disse esta terça-feira o presidente catalão, Pere Aragonès.

Kommentare

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    1. O entusiasta da França Martin Walker tem um pouco de muito: o movimento de independência catalão, serviços secretos russos, assassinos de extrema-direita espanhóis and so on…
      Mas só a receita dos peitos de capuz com estragão na página 353 vale a pena ler Troubadour O décimo quinto caso para Bruno — chefe de polícia

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  2. Não me lembrava do nome Martin Walker, mas recordo uma das minha amigas – ex-bibliotecária - me ter falado dos romances policiais sobre os casos do Chefe da Polícia, Bruno - que é basicamente o que ela lê hoje em dia, tal é o seu fascínio pelos romances policiais. : )

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer3/06/2024

      A minha amiga Helga — um membro do Círculo Literário — é leitora e admiradora da obra literária de Martin Walker. Lemos, então, Martin Walker: "Alemanha 2064 — Um thriller futuro" para um dos nossos encontros. Após a leitura, esqueci o autor escocês.
      Numa das minhas visitas à biblioteca, fui atraída pelo título „Troubadour”.

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  3. Não gosto de romances policiais!
    Beijos e um bom dia

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer3/06/2024

      O espectro de tópicos de Martin Walker é semelhante aos romances, culinária, história, vida no campo e muita cooperação calorosa.

      Agradeço e retribuo os teus beijos, Fatyly, desejando-te um dia feliz 🌷

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  4. Um trabalho meritório e que merece ser 'visitado'.
    Abraço, Teresa.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer3/06/2024

      Provavelmente, Martin Walker já subiu ao Arco da Rua Augusta — um dos ícones de Lisboa para ter uma vista única da cidade. Aberto ao público desde 9 de Agosto de 2013, este espaço privilegiado deixa Lisboa, literalmente, aos seus pés.

      Abraço da aldeia do Düssel 🌷

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  5. Certas leituras, mesmo que não nos agradem, sempre nos revelam alguma coisa.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer3/06/2024

      Um pouco unidimensional no que diz respeito à representação dos bons e dos maus.

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