Que democracia teremos se quem votar passar a ser uma minoria? No dia da Europa e a um mês das eleições europeias é urgente pensar o fenómeno da abstenção. É já esta quinta-feira que nos sentamos com a revista Divergente e os investigadores João Bernardo Narciso e Susana Peralta, numa conversa sobre a investigação jornalística A bomba-relógio da abstenção . São cada vez mais os europeus que não votam: um quarto não participa em qualquer tipo de eleição e quase metade não vai às urnas escolher representantes para o Parlamento Europeu. A bomba-relógio da abstenção é uma investigação de jornalismo de dados onde, pela primeira vez, se confronta a abstenção de voto na União Europeia (UE) com os números da desigualdade, do desemprego e da escolaridade. Quais os países e freguesias com maior abstenção na UE? Vota-se menos onde a desigualdade é maior? Salários mais baixos significam menor participação? Ter um curso superior influencia a ida às urnas? Entre 1974 e 2023, 351 milhões de eleito
Com toda a preocupação que me trazem os incêndios da Ilha grega de Rodes, onde tenho familiares a passar uns dias de férias, não tenho tido cabeça para pensar nas Legislativas de Espanha.
AntwortenLöschenUm forte abraço Teresa. Espero que não te aborreças com o 'prémio' que te atrinuí lá no meu cantinho. Tudo de bom para ti e para os teus.
“Finalmente, a Teresa Hoffbauer, com o Prémio A Minha Alma Está Parva; em virtude ser ferrenha adepta do FCP, ter visitado a Mui Nobre e Invicta Cidade do Porto, recentemente, gritar Bibó Puorto a propósito de tudo e de nada e não ter reconhecido o local. Enfim, não se pode conhecer tudo!”
LöschenConheço muitíssimo bem o Estádio do Futebol Clube do Porto. Embora o Centro Comercial ALAMEDA fique mesmo, de frente do Estádio, nunca reparei nele.
Prometo, na minha próxima visita à cidade invicta, dar lá um pulo.
Foi no teu blogue, Janita, que tomei conhecimento dos incêndios da Ilha grega de Rodes. É-me permitida a entrada no teu blogue, somente não me é permitido comentar. Nem no teu blogue, nem no blogue do Ricardo Santos.
Abraço forte e solidário da amiga “sobrevivente” que te deseja tudo de bom, especialmente que os familiares a passar férias em Rhodos não corram perigo.
Que ganhe aquele que for melhor para o Povo. Que saiba repartir com quem mais precisa. O resto é ... politiquice.
AntwortenLöschen.
Saudações poéticas das proximidades do rio Tejo.
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Ricardo, tens de aprender que a política não é a moral e que se ocupa apenas do que é oportuno. Conheces algum partido que seja bom para o povo e que saiba repartir com quem mais precisa⁉️
LöschenAbraço da aldeia do Düssel
Ingovernabilidade é o passo que se segue.
AntwortenLöschenUm abraço
Os resultados das legislativas em Espanha tornam difícil a formação de um governo, uma vez que nem o bloco de direita, nem o de esquerda conseguiram a maioria absoluta.
LöschenAbraço-te, António
Quem faz crescer a extrema-direita são os partidos "socialistas" com as suas políticas contra as necessidades do povo e os benefícios ao capital. Hipocritamente os grupelhos fascistas fazem o discurso de contestação que vai ao encontro dos desejos do homem comum.
AntwortenLöschenHá uma sabedoria comum que diz que se os partidos tradicionais fossem menos progressistas em relação à migração, não haveria sucesso da direita radical.
LöschenEm toda a Europa, partidos de ultradireita contrários à imigração vêm crescendo, e algumas legendas tradicionais têm procurado adotar uma retórica de ultradireita e políticas de linha dura sobre imigração com o objetivo de recuperar o apoio perdido.
Mas dados de 12 países europeus, alguns dos quais datam da década de 1970, mostram que essa é uma estratégia que não funciona. Se um partido for duro contra a imigração, até certo ponto legitima a visão e a agenda política da extrema direita e, em termos bem simples, os eleitores observarão essa mudança nas propostas políticas dos principais partidos, mas ainda preferirão o original à cópia.
O exemplo mais recente é o da Espanha, onde a mudança para políticas linha dura anti-imigração de linha dura por parte dos principais partidos de direita, o Partido Popular (PP) e o Cidadãos (Ciudadanos), não impediu a ascensão do partido de ultradireita Vox.
Cito aqui o cientista político Werner Krause, da Universidade de Potsdam e um dos autores de uma pesquisa que examina as estratégias dos principais partidos e o sucesso da extrema direita, que a retórica de imitação desse discurso por partidos tradicionais não funciona.
O VOX perdeu muitos deputados (acho que funcionou o voto útil para o PP) e, como resultado disso a direita (PP + VOX + 2 ou 3 deputados) não têm a maioria no parlamento.
AntwortenLöschenPelo contrário, a esquerda pode formar governo com uma maioria parlamentar (uma geringonça...). E, apesar de muitos comentadores já lhe terem feito o enterro até às 7 da tarde do dia das eleições, o líder do PSOE, Pedro Sanchez, conseguiu + 2 deputados que nas eleições anteriores.
Quer-me parecer que o período áureo da extrema direita na Europa já passou. Esperemos pelas próximas eleições (não sei em que país serão) para o confirmar, ou não...
Boa noite, sem arrasto de móveis...
Embora o VOX tenha perdido deputados, ficou em terceiro lugar, com 33 deputados, e em quarto, Sumar, que inclui o Podemos, com 31 cadeiras.
LöschenA falta de uma maioria clara para qualquer um dos partidos cria um quadro confuso.
Os anjos ficaram tão apreensivos com o resultado das eleições legislativas espanholas, que tomaram um chá de erva-cidreira e adormeceram.
Primeiro o Luis e depois o Jaime Portela retiram-me espaço. Junte-se os textos de ambos e tens o meu comentário... (hoje estou preguiçoso)
AntwortenLöschenNão te aconselho a juntar os dois textos, porque encerram diferentes depoimentos. O Luís acusa os socialistas pelo crescimento da extrema-direita. Enquanto que o Jaime acredita que o período áureo da extrema direita na Europa já passou.
LöschenProvavelmente estão ambos errados‼️
A chave deverá estar nos pequenos partidos.
AntwortenLöschenIngovernabilidade em Espanha agora que vai ser o país a tomar a rédea da União Europeia?
Não acredito.
O Pedro também não acreditou no BREXIT e que o Donald Trump fosse o 45º presidente dos Estados Unidos‼️
LöschenSe os políticos tradicionais não fizerem um esforço real para tentar reconquistar as pessoas, os eleitores voltar-se-ão para a ultradireita num número ainda maior, o que poderia representar um "perigo genuíno" para a democracia liberal.‼️
Embora a Espanha seja agora o país a tomar a rédea da União Europeia 🇪🇺 as eleições legislativas espanholas pouco ou nada interessaram aos alemães‼️
O que mais admiro é esta capacidade de escrita de alguns comentadores.
AntwortenLöschenSeja qual for o arranjo governativo em Espanha ficará tudo na mesma.
Uns contentes e outros descontentes!
Abraço
O que significa as eleições legislativas em Espanha para a Europa⁉️
LöschenA viragem à direita não se verificou.
Sánchez e Feijóo vêem-se ambos como vencedores.
Agora ameaça a ingovernabilidade — e novos conflitos na Catalunha.
Abraço da aldeia do Düssel