Biblioteca da minha infância



Situada no jardim da Praça do Marquês de Pombal, esta "biblioteca popular", edificada em 1948, reabriu recentemente e serve agora de plataforma de divulgação cultural e artística. Deve o seu nome ao escritor portuense Carlos Lopes que usava o pseudónimo Pedro Ivo.
A Biblioteca - que funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 13h e das 14h às 18h - vai acolher programação regular de actividades infantojuvenis. Contará também nas suas estantes com livros da autoria de Pedro Ivo, pseudónimo de Carlos Lopes e patrono do espaço, escritor nascido no Porto e herdeiro das influências de Júlio Dinis e Camilo Castelo Branco. 



E por último uma palavra pela partida de Milan Kundera.
 (1929-2023)
 O medo de morrer como o seu grande ídolo Robert Musil - durante exercícios com halteres, era injustificado.
Milan Kundera faleceu aos 94 anos. O autor tcheco gostava de tecer ironia e polifonia nos seus romances, o que lhe rendeu muitos prémios - mas não o Prémio Nobel.

Kommentare

  1. Não foi também a biblioteca da tua adolescência?

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. A Biblioteca Popular de Pedro Ivo é (como era outrora) um espaço dotado de um fundo infantojuvenil. Na minha adolescência lia os livros da biblioteca dos meus pais.

      Löschen
  2. O próprio edifício é uma relíquia.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. O edifício é da autoria do arquiteto Bernardino Basto Fabião.

      Löschen
  3. Antworten
    1. Embora o meu tempo seja HOJE, gostei de entrar na biblioteca que eu frequentava nos domingos de manhã para fugir às aulas de catequese.

      Löschen
  4. A minha biblioteca chamava-se "" Aprender uma profissão". E que bela biblioteca foi. Aprendi muito nela a partir dos 13 anos de idade.
    .
    Saudações cordiais e poéticas
    .

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. O talentoso escritor portuense Carlos Lopes, que nas letras usou do pseudónimo de Pedro Ivo, viveu na Inglaterra e na Alemanha. Depois de trabalhar no Brasil, regressou a Portugal, dedicando-se ao comércio e à actividade bancária, chegando a presidente da Real Companhia dos Caminhos de Ferro de África.

      Saudações das margens do Douro.

      Löschen
  5. A minha foi a Biblioteca Itinerante da Gulbenkian!

    Abraço

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Como a Igreja Senhora da Conceição fica quase ao lado da biblioteca, em vez de assistir às aulas de catequese, ia ler para a biblioteca. Após a minha Comunhão Solene visitei raras vezes essa biblioteca. Mais tarde, frequentei a Biblioteca Pública Municipal do Porto, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, a Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia.

      Abraço portuense


      Löschen
  6. Não me lembro de nenhuma biblioteca na minha adolescência. Havia... Mas eu não gostava de livros :)
    .
    Coisas de uma Vida - Dando notícias...
    .
    Beijos e abraços, e uma boa semana

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Nasci numa casa cheia de livros.
      O meu filho diz que eu gosto mais dos meus livros do que dos meus filhos.

      Abraços da cidade invicta.

      Löschen
  7. Uma biblioteca em grande.
    Um abraço, Teresa.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Tenho um amor muito especial pela minha primeira biblioteca.
      Abraço da cidade invicta.

      Löschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

Que democracia queremos?

Rei leão