Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
Um Santo e Feliz Natal!
AntwortenLöschenFaço votos que o teu Natal 🌲 tenha sido tão feliz como o meu‼
LöschenBom Natal,Teresa.
AntwortenLöschenFaço votos que o Natal 🌲 da bea tenha sido tão bom como o meu Natal 🌲
LöschenBoas Festas, Teresa!
AntwortenLöschenBOAS FESTAS, LUÍSA 🌲
LöschenBoas Festas!
AntwortenLöschenBOAS FESTAS, PEDRO‼
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