Assisti, na companhia da minha amiga Beatriz, à peça O Pelicano (1907)
de August Stringberg no TEATRO CARLOS ALBERTO TeCA, que foi inaugurado há 120 anos
e deve o seu nome ao rei Carlos Alberto da Sardenha.
O dramaturgo norueguês confronta-nos com uma família cujo sonambulismo é interrompido pela morte do pai: a ficção que sustenta o universo familiar desaba e o acesso à verdade desencadeia um desejo da morte como única forma de redenção do passado. Neste clássico da dramaturgia moderna a mãe assume uma preponderância alegórica - é ela "o pelicano que, com o seu próprio sangue, alimenta os filhos". O Pelicano é a peça que serviu ao August Stringberg para fundar essa dramaturgia da subjetividade a que chamou "teatro íntimo".
De August Stringberg, vi o "Sonho"
AntwortenLöschentalvez o desempenho lhe traísse a obra
vou estar atento
até que vou assumir responsabilidades (mais outras...)
August Stringberg não foi apenas o autor de "Menina Júlia",
Löschen"Dança da Morte" ou "O Sonho": foi um poeta veemente,
audaz e delicado, um místico que nos legou imagens pungentes
das etapas da sua progressão espiritual.
Boa semana ainda por terras de Portugal, não é?
AntwortenLöschenAmanhã, já vou a caminho de Düsseldorf.
LöschenEspero que tenhas chegado bem a Düsseldorf e cheia de saudades do Porto ! :)
AntwortenLöschen... seria , neste caso, um bom sinal ! :)
É um verdadeiro privilégio viver entre duas cidades maravilhosas:
LöschenPORTO e Düsseldorf 🙂