Alberto Burri em Düsseldorf
Não há nada melhor para acalmar os meus nervos do que dar um salto ao museu mais próximo.
Escolhi a exposição de um dos artistas italianos mais destacados do século XX — uma figura importante na abstração, cujo trabalho revolucionou o vocabulário artístico do mundo da arte pós-guerra —
Alberto Burri que nasceu em Città dei Castello, dentro da província de Perugia (Umbría), em 1915 .
Entre 1934 e 1939 estudou medicina e foi médico militar durante quatro anos na Segunda Guerra Mundial.
Começou a pintar num campo prisioneiros em Hereford, Texas em 1944. Após a sua libertação, em 1946, foi viver para Roma e dedicou-se exclusivamente à pintura. A sua primeira exposição individual teve lugar na Galería A Margherita em 1947. Depois expôs na Galería Malborough de Nova York e na Galería de France de Paris .
Ele recebeu a Ordem do Mérito da República Italiana em 1994, um ano antes da sua morte em Nice, em 1995.
Depois das emoções, a qualidade.
AntwortenLöschenBeijinho, Teresa, boa semana.
Alberto Burri utiliza pedaços de sacos (serapilheira) para dar materialidade à sua pintura, criando — pelas cores que utiliza, pelos fragmentos de tecido, pelos buracos — uma angústia conotada com a filosofia de Sartre.
LöschenPinturas com uma poética tão pugente que obriga a esquecer todas as emoções do Euro 2016.
Desconhecia completamente. E de princípio julguei que o artista tinha estado aí agora, só quando vi a data de nascença desconfiei que os 101 anos não andaria por aí a promover a sua arte... :)
AntwortenLöschenBeijocas
O excêntrico e brilhante Alberto Burri participou nos anos 1959, 1964 e 1982 na DOCUMENTA em Kassel.
LöschenSou muito insensível a este tipo de arte.
AntwortenLöschenEu sou sensível a todo o tipo de arte.
Löschentenho uma etiqueta que pouco uso
AntwortenLöschen"anti Ars Gratia Artis"
certamente porque evito tal assunto
não por desinteressante
mas porque de facto não me interessa
Vê-se as obras de Alberto Burri como um manifesto sobre a depressão da Itália do pós-guerra, ou até mesmo relacioná-las com a crise europeia — espantosamente actual a exposição retrospectiva do pintor italiano sobre o traumatismo da pintura.
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