DONA LUA TECEDEIRA
Nos serões do infinito,
Das estrelas à lareira,
Quer os conduza ao triunfo
Quer os conduza ao amor,
Se borda em lírios vermelhos
Dos poetas o caminho . . . :
Dona Lua é tecedeira
E o luar - caprichos velhos! . . . -
É fio de puro linho,
Pode aceitar qualquer cor . . .
Nos serões do infinito,
Das estrelas à lareira,
Dona Lua tecedeira
Deixou o fuso do linho...,
Não borda lírios vermelhos
Nas margens do meu caminho,
E o luar, - caprichos velhos! . . . -
É espesso véu de cetim
Tingido pela negrura
Que trago dentro de mim . . .
Maria Helena Lousada
Das estrelas à lareira,
Quer os conduza ao triunfo
Quer os conduza ao amor,
Se borda em lírios vermelhos
Dos poetas o caminho . . . :
Dona Lua é tecedeira
E o luar - caprichos velhos! . . . -
É fio de puro linho,
Pode aceitar qualquer cor . . .
Nos serões do infinito,
Das estrelas à lareira,
Dona Lua tecedeira
Deixou o fuso do linho...,
Não borda lírios vermelhos
Nas margens do meu caminho,
E o luar, - caprichos velhos! . . . -
É espesso véu de cetim
Tingido pela negrura
Que trago dentro de mim . . .
Maria Helena Lousada
No ano em que a poetisa Maria Helena Lousada escreveu "Dona Lua Tecedeira" - 1955 - ainda a LUA só pertenciam aos POETAS!!!
AntwortenLöschenAh, a Lua tem esse reverso da medalha: todos os POETAS já lá estiveram a dançar, perdida e enamoradamente... :)
AntwortenLöschenBeijinhos, Teresa!
ps - gostei do poema desta poetisa que não conhecia!
Olá, amiga!
AntwortenLöschenClaro que confio
nas suas potencialidades
na tradução dos meus poemas, em saiba quer é sempre uma tarefa difícil.
Bjs