Vitória esmagadora dos trabalhistas

De acordo com a perspicácia de Benjamin Franklin, existem apenas duas coisas certas na vida: a morte e os impostos. No Reino Unido, esta manhã, deveria haver uma terceira: a vitória eleitoral trabalhista. Uma vitória que potencialmente reduz à irrelevância os conservadores, o partido mais antigo do mundo, o governante absoluto da política britânica há trezentos anos (os trabalhistas governaram menos de um terço do século passado) e farol das classes dominantes globais.
Após a clara derrota eleitoral dos Tories, espera-se que Rishi Sunak apresente a sua renúncia como primeiro-ministro ao rei Charles III na sexta-feira. Pouco depois, o monarca deve então convidar Keir Starmer a liderar o próximo governo britânico como primeiro-ministro. A próxima morada para o líder trabalhista é então a residência oficial do primeiro-ministro em Downing Street número 10, onde ele fará um primeiro discurso e nomeará os seus ministros.
Para Keir Starmer, de 61 anos, que começou sua carreira política há apenas nove anos e trabalhou anteriormente como advogado, esta é uma ascensão notável. Rishi Sunak, por outro lado, é o primeiro primeiro-ministro britânico em exercício a não ser reeleito em uma eleição parlamentar.