Europeias. Retalhos



PS é favorito, mas vantagem sobre a AD é cada vez mais curta.
Rival de Ursula von der Leyen apareceu na véspera do voto antecipado. 
O Luxemburguês Nicolas Schmit foi ao comício do PS, no Porto, falar do “passado negro e fascista”. 
Pela AD, Hugo Soares acusa socialistas de fazerem crescer populismo.
 Chega, Iniciativa Liberal e Livre devem estrear-se no Parlamento Europeu.
BE perde um dos seus deputados. 
CDU em risco de passar de dois para zero eleitos.
Cabeça de lista da Iniciativa Liberal defende que União Europeia precisa de “reformas a sério”, sem Ursula von der Leyen e António Costa. E diz que afastar hipótese de enviar tropas para a Ucrânia é fortalecer Putin, que é populista falar em emergência climática e que Portugal pode integrar bem os imigrantes.


CINCO ANOS DE URSULA VON DER LEYEN
A máquina de poder de Bruxelas  
Pouco antes das eleições europeias, tudo se resume a um segundo mandato da presidente da Comissão Europeia.
 A sua receita é uma mistura de ambição, descaramento e oportunismo.

Os Democratas Livres com a principal candidata Marie-Agnes Strack-Zimmermann lutam por uma UE não burocrática como um local de negócios atraente. A União Europeia deve ser pioneira em crescimento e tecnologias de ponta em todo o mundo. Em vez disso, a Europa está caindo atrás na competição internacional sob a presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen (CDU). A burocracia excessiva vincula recursos preciosos e retarda o progresso. Não vamos dar as oportunidades futuras da Europa através de outro mandato de Ursula von der Leyens. Para nós, como FDP, é claro: queremos "menos von der Leyen, e mais da liberdade" para a Europa.

Vários partidos do Velho Continente concorrem às eleições europeias com propostas surreais que parecem saídas de um programa de humor. Outras não dão para rir de tão chocantes que são. Há de tudo.
Na Alemanha, o partido satírico Die Partei | O Partido,  fundado em 2004 por editores de uma revista alemã, propõe uma “solução de dois Estados” para a Alemanha ou a fixação do preço da cerveja na Europa em três euros por meio litro. Nas últimas eleições europeias, em 2019, elegeram dois deputados europeus.

Termino estes retalhos com um artigo de José Diogo Quintela, que não tem directamente a ver com as europeias. Provavelmente, até tem.

“Os 500 anos de Luís Facho Camões 
Celebrar Camões é, de certa forma, caucionar o eurocentrismo, a supremacia branca e o próprio fascismo. Quem gosta de Camões vota Trump e não apoia a Palestina.”

Perdoai-lhe, Camões, que o Quintela quer apenas brincar.