Ninguém além de Katherine Mansfield é considerado tanto como a mestra da história curta — a disciplina suprema secreta da literatura em língua inglesa — como Alice Munro. E Mansfield, que veio da periferia do mundo de língua inglesa, da Nova Zelândia, está morta há mais de cem anos. A sua sucessora no trono também veio das margens da Commonwealth, do Canadá, e mesmo que ela tenha nascido no leste do país, na província de Ontário, a sua carreira literária só começou depois que ela se mudou para a costa oeste com a sua família por uma década e meia em 1963, para Vancouver, onde abriu uma livraria. Não precisou de ir ao épico, bastou-lhe o quotidiano. A preciosidade dos dias banais. Alice Munro, que recebeu o prémio Nobel da Literatura em 2013, morreu aos 92 anos. Antes engrandeceu a prosa curta de forma preciosa.
Alberto Caeiro aquele heterónimo aparentemente mais simples mas difusor de uma profunda filosofia!
AntwortenLöschenAbraço natalício
Alberto Caeiro é o primeiro e mais conhecido heterónimo de Fernando Pessoa.
LöschenÉ aquele que se ocupa das coisas da natureza – pedras, plantas, riachos, sol, chuva, vento, nuvens, animais – e que se autodenomina um guardador de rebanhos.
Abraço da amiga que receia o inverno alemão: branco e muitíssimo frio 🥶
Um homem que se contentava com pouco e sabia dizê-lo com pouco.
AntwortenLöschenO próprio Fernando Pessoa considerava Alberto Caeiro o seu mestre.
LöschenAlberto Caeiro, o meu favorito de entre todos os heterónimos de Pessoa.
LöschenAlberto Caeiro era louro, tinha olhos azuis e viveu a maior parte da sua existência no campo. Daí o motivo de ele compor uma poesia de cunho bucólico, com linguagem simples e versos livres. Por trás da simplicidade temática escondem-se reflexões sobre o pensar e o viver que nos desafiam a cada verso.
LöschenPor isso me fascina tanto, esse Alberto Caeiro...
LöschenFeliz Natal, Teresa!
O “engenheiro doido" é o heterónimo que mais me fascina.
LöschenO engenheiro louco, tem que ser imaginado como uma pessoa bastante moderna. Ele está na estrada sem saber para onde: em navios, em ferrovias, em "tramways, teleféricos e metros”. Ele foi agarrado pela "fúria de estar indo ao mesmo tempo dentro de todos os comboios": "a ganância de ser viajante em todos os comboios ao mesmo tempo". Não estar em algum lugar já seria impotente. A tecnologia moderna torna onipresente. Mas o triunfo sobre o espaço e o tempo tem um preço. Álvaro de Campos domina o tráfego e está à mercê dele; ele deseja mobilidade e está cansado dela.
FELIZ NATAL 🎄 Maria João.
Gostei da publicação.
AntwortenLöschenUm abraço quase gelado.
Gostaste da publicação, mas não gostas do inverno 🥶
LöschenAbraço quentíssimo, graças ao aquecimento central.
Alberto Caeiro é de todos os heterónimos de Pessoa o que mais admiro.
AntwortenLöschenAproveito para lhe desejar um Feliz Natal para si e todos os seus.
Abraço Fraterno
Álvaro de Campos — o mundano dandy e apaixonado pela engenharia que é movido por um desejo de ousadia e modernidade — é o meu favorito.
LöschenAgradeço e retribuo os desejos de um Feliz Natal 🎄 assim como o abraço fraterno.
Nunca está frio quando se lê Fernando Pessoa em qualquer dos heterónimos.
AntwortenLöschenNão consegui comentar o conto, que me pareceu autobiográfico... e interessante.
Boa semana e um ótimo ano de 2024.
Um abraço.
Múltiplas encarnações do seu pensamento e criação poética com nomes:
LöschenAlberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Bernardo Soares autor do famoso Livro do desassossego.
O conto que escrevi para Concurso de Contos de Natal 2010 é autobiográfico.
Há que festejar em todas as frentes a chegada de um novo ano com entusiasmo, coragem e confiança 🍀
Saí de Bangkok com 33 graus.
AntwortenLöschenDuas horas depois estava em Macau com...6.
E vento gélido.
Bom resto de semana
Tempo hoje: Vento apenas temporariamente mais fraco.
LöschenDepois de muitas chuvas e tempestades, será um pouco mais calmo em muitas regiões na quarta-feira, 27/12/2023.
Continuação de uma semana em beleza.