Alice Munro 1931–2024
Ninguém além de Katherine Mansfield é considerado tanto como a mestra da história curta — a disciplina suprema secreta da literatura em língua inglesa — como Alice Munro. E Mansfield, que veio da periferia do mundo de língua inglesa, da Nova Zelândia, está morta há mais de cem anos. A sua sucessora no trono também veio das margens da Commonwealth, do Canadá, e mesmo que ela tenha nascido no leste do país, na província de Ontário, a sua carreira literária só começou depois que ela se mudou para a costa oeste com a sua família por uma década e meia em 1963, para Vancouver, onde abriu uma livraria. Não precisou de ir ao épico, bastou-lhe o quotidiano. A preciosidade dos dias banais. Alice Munro, que recebeu o prémio Nobel da Literatura em 2013, morreu aos 92 anos. Antes engrandeceu a prosa curta de forma preciosa.
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AntwortenLöschen“A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa."
LöschenFriedrich Schiller, filósofo e historiador alemão
No endereço ver os vários vídeos.
AntwortenLöschenNão, não vi os vários vídeos.
LöschenEmbora eu tenha escolhido uma pintura com a bandeira da Palestina para a publicação de hoje, o meu texto condena a VIOLÊNCIA do ser humano pré-histórico selvagem e guerreiro, que persiste até aos dias actuais.
Não compreendo tanto ódio destrutivo!
AntwortenLöschenAbraço
Os ataques terroristas do Hamas foram a melhor coisa que podia ter acontecido ao governo de Benjamin Netanyahu. Os actos terroristas do Hamas acabarão por ter um resultado: enterrar definitivamente a questão palestina, os direitos democráticos de um povo inteiro — o povo dos campos de refugiados do Médio Oriente — sem expectativas de vida e paz. O Ocidente incluindo os Estados Unidos que não fazem nada pela paz, condenam mas não se responsabilizam.
LöschenE quem será o vencedor? Não vai ser nem Israel nem o Hamas.
AntwortenLöschenPor vezes ouvimos alguém dizer que nunca o mundo esteve tão violento como nos tempos modernos. Não é isso que os historiadores nos indicam. As notícias, que chegam até nós sem as procurarmos – transmitidas e repetidas a todo o momento - é que podem levar algumas pessoas a pensar dessa forma. Com efeito, o mundo atualmente é muito menos violento que qualquer época da história ou pré-história. Quando se pensa nos Estados Unidos, considera-se o país onde ocorrem o maior número de atos violentos. Na verdade, é um país que tem uma taxa de homicídios superior aos países europeus, mas muito inferior do que acontecia nos tempos coloniais.
O certo é que mesmo que a violência atinga apenas uma pessoa, será sempre uma vítima a mais.
O início de uma longa e pesada guerra à custa do povo palestino, que luta até aos dias actuais pelo reconhecimento de um Estado autónomo.
LöschenEscrevi o texto influenciada pelas notícias sobre o conflito no Oriente Médio, todavia não me limitei a condenar a violência actual, como também a violência praticada ao longo dos séculos ☠️
Sem dúvida, o mundo sempre foi extremamente violento. A diferença é que, agora, uma decisão menos bem pensada pode destruir toda a humanidade.
AntwortenLöschenAbraço, Teresa!
A VIOLÊNCIA e, em alguns casos, a crueldade das mortes despertaram, pela primeira vez em muitos anos, simpatia por Israel. É compreensível, diante das imagens de prisioneiros maltratados e de pessoas massacradas. Mas isso não deve impedir uma acção clara e forte em favor da cessação de uma guerra que poderia levar a crimes gravíssimos contra os palestinos. O destino dos reféns civis e prisioneiros militares terá de ser uma das cartas possíveis a jogar para ajudar a pressionar o cessar-fogo.
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