Escândalo de corrupção abala Bruxelas

Caso de corrupção é uma vergonha para o 'cavaleiro moral' do Parlamento Europeu.
 Para uma instituição que se apresenta como guardiã do estado de direito e gosta de criticar os outros, este é um duro golpe. Um escândalo que ridiculariza a democracia, o estado de direito e a moral.
A vice-presidente grega do Parlamento Europeu, Eva Kaili, é suspeita de corrupção pelo Catar. 
 Quatro pessoas foram detidas neste fim de semana na investigação do Catar sobre corrupção no Parlamento Europeu, que já dura seis meses. Eles são acusados ​​de pertencer a um grupo criminoso.
Parece que o emirado do Golfo levou o Parlamento mais a sério do que os próprios cidadãos da UE que ele representa. É precisamente desta mistura que surge o perigo: as maquinações criminosas servem para forçar preconceitos sobre uma classe supostamente gananciosa e inútil de políticos da UE, que os círculos interessados ​​sempre fomentaram.  
Fechando a lacuna no regime de transparência  
A grande maioria dos eurodeputados deve transformar a sua indignação em energia para colmatar agora uma lacuna no regime de transparência das instituições da UE: os lobistas de países terceiros também devem ser incluídos no registo da transparência. No entanto, não se deve iludir a si mesmo. Tal reforma não teria evitado um caso desajeitado de suborno como o agora aparentemente descoberto — e a reputação abalada do Parlamento também não será melhorada tão facilmente.