O filósofo que revolucionou o pensamento
“TENHA CORAGEM DE USAR A SUA PRÓPRIA MENTE!” Em 2024 celebram-se na Alemanha e em todo o mundo os 300 anos de Immanuel Kant. De facto, Kant nasceu a 22 de abril de 1724 de uma modesta família de artesãos de couro na cidade então prussiana de Königsberg, hoje Kaliningrado, um enclave da Rússia entre a Polónia e a Lituânia. Morreu na mesma cidade em 12 de fevereiro de 1804, há 220 anos, estando sepultado na sua catedral. O filósofo viveu, portanto, quase 80 anos, sem praticamente ter saído da área da sua cidade, sendo proverbial a sua rotina pontual de celibatário. No entanto, hoje é considerado um filósofo global, um dos maiores de sempre. Em setembro próximo, terá lugar um grande congresso internacional sobre Kant em Bonn, que por razões obvias, não pode ser na cidade russa. CARLOS FIOLHAIS escreveu O ano de Kant no JL
Que ternura Teresa!
AntwortenLöschenE a foto que escolheste podia muito bem ser de uma casa transmontana.
Um beijinho à tua avó, onde quer que esteja a contar histórias.
(e um beijinho para Ti também)
Não faço a mínima ideia, se a casa da fotografia é uma casa transmontana. A casa da minha avó ficava no centro do Porto. Uma casa cheia de histórias e de livros, mas sem flores.
LöschenBeijinhos quase outonais🌡
Safaste-te por um triz
AntwortenLöschenNão pelo que lá escreveste
Mas por escutares as histórias contandas por tua avó
(comecei hoje, enfim,
a escrever uma história que não começa assim)
Não faço a mínima ideia, em que partido a minha avó votava. Nunca a ouvi falar de política ou de religião. A literatura era SEMPRE o tema da conversa 📚
LöschenAs avós, eternas e sábias fadas, que nos povoam a memória, e fazem tremer o coração.
AntwortenLöschenBeijinho para a sua, onde quer que esteja
Beijinho para si, neta de 1ª apanha :-)
Era neta de 1ª apanha até nascer o intruso, quando eu tinha 14 anos!!
Löschen
AntwortenLöschenNão há melhor maneira para começar uma história, seja de princesas a salvar príncipes, seja de fadas bias e más.
Quem me contava histórias era a minha avó paterna e a minha mãe.
Agora sou eu que as construo com os meus netos, não lhes apresento as histórias feitas, vamos contando cada um a sua parte.
Talvez um dia se lembrem disso!
Abraço
A minha avó materna era para mim muito mais do que uma simples contadora de histórias!!!
Löschena casa onde agora trabalho.
AntwortenLöschenAté fantasmas dizem que tem.
Ainda não vi nenhum...
Bjs, bfds
Quando li o seu comentário, Pedro, lembrei-me do O FANTASMA DE CANTERVILLE de Oscar Wilde!!!
LöschenA minha infância foi cheia de histórias. Minha mãe contava-as como ninguém, mas tinha muito pouco tempo para; e eu resignava-me. Contudo, uma prima cheia de estratagemas e que também amava ouvi-la contar, pedia a sua mãe para pernoitar em minha casa e fingia gostar de papas. Então, insistia com minha mãe, tia, faça papas para o nosso jantar (das crianças). Pedia. Voltava a pedir. Dizia que não as comia senão em minha casa, inventava o que fosse até minha mãe anuir. Depois, mal ela as começava a mexer no lume de carvão, sentávamo-nos à volta e a garota insistente não desarmava, vá, agora conta uma história.
AntwortenLöschenDa primeira vez minha mãe caiu. Nas outras sorria a fingir que acreditava. Mas fazia as papas. Às minhas avós faltou ternura para com os netos. Avôs só conheci um, calado, muito terno e brincalhão, sem histórias. Contudo, as histórias de minha mãe tinham-no por origem.
Sabe, Teresa, vejo essas casas bucólicas e apetece viver ali. Sempre me apeteceu viver onde não estou. Como diz Dulce Maria Cardoso no romance Os meus sentimentos," sempre fui feliz nas casas dos outros". E há casas que parecem feitas para a vida correr lisa. Mas Deus sabe o que poderiam contar. São Os nós e os laços de Alçada Baptista a toda a hora e em todo o lugar. Somos homens, que fazer?!
A bea é uma verdadeira narradora de histórias. Excelente‼
LöschenQuando era ainda muito jovem, pedia sempre para ficar com a minha avó nas férias de Verão, mesmo quando os meus pais iam de férias… Tive muita sorte…
AntwortenLöschenEu penso que as princesas devem a salvar os príncipes, aliás, acredito que muitas já os salvam numa base diário… (sorrisos)
Gostei muito das palavras, da mensagem e de um mundo de recordações que acabou por avivar
Beijinhos e bom fim-de-semana
Ana Maria e Maria Angélica eram mulheres que merecem todo o nosso amor e admiração.
LöschenE a partir do " era uma vez" as coisas simplesmente acontecem... Não era a minha avó que as contava, mas sim a minha Madrinha... Histórias felizes...
AntwortenLöschenQuanto à pergunta " trabalhar para o bronze", significa adquirir um tom de pele dourado, de apanhar Sol na praia.
Há um desafio no meu outro blog (Com Amor).
Beijos e abraços
Marta
Peço desculpa de interromper o diálogo, vou só adendar uma coisinha no seu "trabalhar para o bronze". Não sei se posso meter a foice em seara alheia, mas enfim...
Löschenpertenço ao número de pessoas que parecem estar mesmo mesmo a trabalhar para o bronze. Estou horas na praia, viro-me e reviro-me; sento-me, deito-me; e, tendo companhia, até passeio ao longo da linha da rebentação, pezinhos dentro de água sempre. Nunca tinha pensado nisto, mas ontem, por acaso, pensei. Ninguém o sabe senão eu, e mais agora quem me leia, mas é que estou na praia como aquelas mulheres do conto da machadinha que andavam pelos campos a arrebanhar a luz que não tinham em casa. Sou isso. Uma pilha a carregar. Carrego a luz, o iodo, o sal da água, a própria água, o calor do sol. Não estou para outra coisa (embora esteja quase sempre a ler ou a esparvoar e a sentir-me bem na água). Ficar morena é uma consequência.
A fotografia – quem quer que a tivesse tirado – é um espanto. Se a casa tivesse todo o conforto necessário ao meu bem estar, até nem me importaria de passar uns dias nela, com essa paisagem bonita.
AntwortenLöschenQuando se fala em estórias e quem as contava, invariavelmente, fala-se sobre as avós. São sempre fontes ricas de contos.
Não me recordo de as minhas avós ou de a minha mãe me contarem estórias. A minha mãe talvez tivesse contado algumas, mas não me recordo. Hoje sou eu que lhe conto estórias embora tenha a certeza que ela não as compreende.
Lembro-me, sim, de os meus pais me comprarem livros infantis. Dos dois, era a minha mãe que era uma ávida leitora. Adorava romances. Um deles tinha um vilão de nome Viewtemps. Lembro-me de parte de alguns episódios quando era pré-adolescente e nunca esqueci este nome. Já lá vão algumas décadas! : ))
Eu adoro inventar ou modificar as estórias/contos que conheço. Fi-lo com o meu “pequeno tesouro”. A miúda (com ano e meio) estava tão atenta num determinado dia que a minha filha nos filmou para a posteridade!!!
Gostaria de poder contar-lhe muitas mais estórias para que ela se lembre e as possa recordar com amor... A minha Vovó contou-me muitas estórias... “Once upon a time...”
Não sei como o fotografia veio parar ao meu computador, só sei, que me encantou logo que a vi.
LöschenQuando era criança, pensava que as histórias eram invenção da minha avó, mais tarde encontrei essas histórias em livros dos Gebrüder Grimm. A minha história de eleição era de Trindade Coelho. Mesmo depois de saber ler, queria ouvir as histórias pela voz suave e maravilhosa da minha avó materna 💕
E é impressionante a vida que cabe dentro de cada uma dessas histórias *-*
AntwortenLöschenA preciosidade dessas histórias eram ser narradas pela voz sublime da minha avó materna ♥
LöschenClaro que sim... Não há problema...
AntwortenLöschenObrigada
Marta
Pronto! Já publiquei!!
LöschenEu é que agradeço a oportunidade que a Marta me dá.
Continuação de um fim-de-semana literário.