Direkt zum Hauptbereich

O escritor e jornalista português Dinis Machado, autor entre outras obras de "O Que Diz Molero", morreu hoje, em Lisboa, aos 78 anos de idade


O escritor e jornalista português Dinis Machado, autor entre outras obras de "O Que Diz Molero", morreu hoje, em Lisboa, aos 78 anos de idade.
Segundo a editora Assírio & Alvim, o corpo do escritor ficará ainda hoje em câmara ardente na Igreja da Encarnação ao Chiado, em Lisboa.
Nascido a 21 de Março de 1930, em Lisboa, Dinis Machado foi jornalista desportivo, crítico de cinema e editor da revista de banda desenhada Tintin.
O seu maior êxito como escritor foi o livro "O Que Diz Molero", reeditado em 2007, três décadas depois depois da sua edição original, por ocasião do 77º aniversário do escritor. A sua adaptação ao teatro, pela mão de José Pedro Gomes e António Feio, foi igualmente um sucesso.
Sob o pseudónimo Dennis McShade, Dinis Machado escreveu também entre 1967 e 1968 os romances policiais "Mão direita do Diabo", "Requiem para D. Quixote" e "Mulher e Arma com Guitarra Espanhola" que estão agora a ser reeditados pela Assírio & Alvim.
Nas décadas seguintes escreveu "Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel Garcia Marques" (1984), "Reduto Quase Final" (1989) e "Gráfico de Vendas com Orquídea" (1999), livros que considerou, no entanto, esquecidos pelo público e ignorados pela crítica.

No Público

O que diz Molero

Kommentare

  1. Perdemos mais um grande escritor, menos o conhecido, talvez, mas com uma escrita fabulosa. Já li "O Que Diz Molero", há muito tempo e qualquer dia volto a relê-lo.

    Beijinhos,


    Graça Mello

    AntwortenLöschen
  2. á mello, não não perdemos... as suas obras são eternas.

    Tenho visto desde á muito tempo o seu (teus?) blog, e posso dizer que é lindo e interessante. :)

    Beijos dos Açores

    Grifo

    AntwortenLöschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

Que democracia queremos?

Que democracia teremos se quem votar passar a ser uma minoria? No dia da Europa e a um mês das eleições europeias é urgente pensar o fenómeno da abstenção. É já esta quinta-feira que nos sentamos com a revista Divergente e os investigadores João Bernardo Narciso e Susana Peralta, numa conversa sobre a investigação jornalística   A bomba-relógio da abstenção .  São cada vez mais os europeus que não votam: um quarto não participa em qualquer tipo de eleição e quase metade não vai às urnas escolher representantes para o Parlamento Europeu. A bomba-relógio da abstenção é uma investigação de jornalismo de dados onde, pela primeira vez, se confronta a abstenção de voto na União Europeia (UE) com os números da desigualdade, do desemprego e da escolaridade. Quais os países e freguesias com maior abstenção na UE? Vota-se menos onde a desigualdade é maior? Salários mais baixos significam menor participação? Ter um curso superior influencia a ida às urnas? Entre 1974 e 2023, 351 milhões de eleito

Rei leão

Não pode haver tabus. Depois da mudança do logótipo, vale a pena ponderar na alteração da bandeira nacional. Adianto desde já o meu contributo para o debate.     Este pensamento acompanhará o DELITO DE OPINIÃO durante toda a semana

Julia Andersson 🎶 Vemod

A artista finlandesa Julia Andersson chega a Portugal,  para dois concertos que assinalam a sua estreia nacional.  No dia 9 de Maio  estará em Lisboa,  no BOTA, e, no dia 11, na Casa da Cultura, em Setúbal.  Compositora e pianista finlandesa, Julia Andersson mistura melodias emocionais com momentos de improvisação nos seus temas. Iniciou-se bem cedo no estudo de música clássica, mas logo começou a incorporar elementos de jazz e música ambiente nas suas composições. Apenas com um EP editado digitalmente chamado “Within, Without”, chamou a atenção da editora canadiana Moderna Records que editou, em Maio de 2023, o álbum de estreia “Drom”.  Espera-se uma dose bem servida de melancolia e delicadeza, algures entre a clássica contemporânea e a música ambiente.