Que a sua esperança não morra como está morrendo o poeta... Deixo-lhe este poema Agarrado em parte incerta
"Camões e a tença"
Irás ao paço. Irás pedir que a tença Seja paga na data combinada. Este país te mata lentamente País que tu chamaste e não responde País que tu nomeias e não nasce.
Em tua perdição se conjuraram Calúnias desamor inveja ardente E sempre os inimigos sobejaram A quem ousou ser mais que a outra gente.
E aqueles que invoscaste não te viram Porque estavam curvados e dobrados Pela paciência cuja mão de cinza Tinha apagado os olhos no seu rosto.
Irás ao paço irás pacientemente Pois não te pedem canto mas paciência.
Claro que não. Ainda há muito caminho pela frente.
AntwortenLöschenBeijinho
Que a sua esperança não morra
AntwortenLöschencomo está morrendo o poeta...
Deixo-lhe este poema
Agarrado em parte incerta
"Camões e a tença"
Irás ao paço. Irás pedir que a tença
Seja paga na data combinada.
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce.
Em tua perdição se conjuraram
Calúnias desamor inveja ardente
E sempre os inimigos sobejaram
A quem ousou ser mais que a outra gente.
E aqueles que invoscaste não te viram
Porque estavam curvados e dobrados
Pela paciência cuja mão de cinza
Tinha apagado os olhos no seu rosto.
Irás ao paço irás pacientemente
Pois não te pedem canto mas paciência.
Este país te mata lentamente.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Ainda não está nada perdido.
AntwortenLöschenEstá mais complicado.....
Boa semana!!