Nadir Afonso — O Tempo não Existe

Jorge Campos volta a um lugar onde já foi feliz, e esse lugar chama-se Nadir Afonso, título do filme que rodou em 1993 para a RTP. Passados quase 20 anos, o realizador reencontra o pintor para provar que O Tempo não Existe, que tudo é espaço e movimento. Observou pacientemente o seu dia-a-dia na companhia da família, ouvindo-o e vendo-o deambular em volta da pintura, mergulhando nas suas raízes rurais. E contrapôs a radicalidade geométrica da obra pictórica às imagens e sons da paisagem física e humana de Trás-os-Montes, campo e contracampo da essência matemática da arte e da natureza, não por acaso o centro de gravidade da poética de Nadir Afonso. Depois de O Meu Coração Ficará no Porto, filme dedicado a Humberto Delgado que o TNSJ exibiu em 2010, Jorge Campos recoloca o documentário português à procura do seu tempo. A anteceder a projeção, Miguel Amaral interpreta Clamor para Guitarra Portuguesa e Eletrónica, de Dimitris Andrikopoulos, compositor que assina a música original de O Tempo não Existe.
realização Jorge Campos
fotografias Olívia Da Silva
música Dimitris Andrikopoulos
direção de fotografia Carlos Filipe Sousa
câmara João Paulo Gomes
som Fernando Teixeira
montagem José Alberto Pinheiro
leitura de textos de Nadir Afonso José Carlos Tinoco
produtores José Quinta Ferreira, José Alberto Pinheiro
coprodução Fundação Nadir Afonso, Vigília Filmes, ESMAE – Laboratórios Multimédia/Departamento de Artes da Imagem
dur. aprox. 55’
M/6 anos

Filme no Teatro Nacional São João na sexta-feira e sábado às 21,30.

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