A pequena morte
Não nos provoca riso o amor quando chega ao mais profundo de sua viagem, ao mais alto de seu voo: no mais profundo, no mais alto, nos arranca gemidos e suspiros, vozes de dor, embora seja dor jubiliosa, e pensando bem não há nada de estranho nisso, porque nascer é uma alegria que dói. Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntar-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia.
Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce.
Eduardo Galeano Mulheres
Pequena morte, dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce.
Eduardo Galeano Mulheres
Teresa, amiga!
AntwortenLöschenDeixo-te um beijo e este:
"Refaço-me no fascínio da cerimonia que me eleva...
Vai do coração ao que me ilumina a pupila em sintonia
Em feixes sensíveis emaranhados em minha anatomia
No mar de fina sensação que me percorre a tez em arrepios
É o arroubo a emergir do acto uno...
Ou mutuo na excitação do toque,
A percorrer os caminhos d’alma,
Na felicidade, que em mim habita.
Na completa devassidão do entusiasmo emocional
Onde solto os laços que me prendem a exacta consciência.
Num instante do abandono d’alma...
Ao corpo inerte no finito gozo da pequena morte."
Lufague
Beijinhos
Ná
Pequena morte é o acto de nascer ou de fazer amor? Se calhar os dois... :)
AntwortenLöschenBeijinhos!
Talvez renascidos dum acto de amor, tenhamos passado pela "pequena morte".
AntwortenLöschenBeijos e um kandando amigo
Já todos teremos passado pela pequena morte?
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