Celebra-se hoje o Dia Internacional da Mulher e a efeméride foi o pretexto para o DN tentar descobrir quem são as mulheres portuguesas actuais. Jovens ou menos jovens. Sós ou acompanhadas. Mais ou menos escolarizadas. Com mais ou menos poder económico. E chegou a seis perfis possíveis e que marcam tendências, exemplificados com algumas das mulheres que fazem parte da actualidade nacional A idade o estado civil contam menos que a profissão e a classe A idade não conta e ficar em casa nem pensar. Adia-se a maternidade, tem-se menos filhos, mas está fora de questão desistir da profissão. E, depois, há que conciliar a vida familiar com a profissional, mesmo que, por vezes, se fique com a sensação de que o cobertor não tapa os pés, ou os ombros. É a mulher multifunções em desespero. Juntam-se as preocupações com a imagem e o físico, enfim, com a saúde, e temos a mulher portuguesa do século XXI. Mulheres que conquistaram espaço fora do lar, o que, na prática, quer dizer: acumularam tarefas. Hoje é Dia Internacional da Mulher, porque não dizê-lo: dia das supermulheres! O retrato é feito com base na sociologia da família e do trabalho, mas também das áreas da saúde e da moda. Que nos dizem que as diferenças que possamos encontrar entre as mulheres portuguesas têm mais a ver com a profissão, as habilitações literárias, os meios económicos e a classe social, do que com a idade, o estado civil ou a maternidade. Mesmo que sejam cada vez mais as portuguesas que optem, ou sejam condicionadas a optar, por viver sozinhos e ter filhos mais tarde ou, simplesmente, não os ter. "A mulher portuguesa é uma mulher que não fica em casa. Faz a vida doméstica, mas mantém a actividade profissional [ao lado da sueca, é a taxa de actividade mais elevada da UE] e até tem um nível de actividade superior após o nascimento dos filhos", explica a socióloga da família Maria das Dores Guerreiro. E como é que toda aquela actividade se concilia com as questões da saúde e do físico? A médica Maria Amélia Nunes fez um mestrado na área da sociologia da saúde e concluiu que "as classes sociais altas têm uma percepção mais positiva da sua saúde do que as classes mais baixas e vêem-na como um equilíbrio físico e e ambiental. A saúde é vista como um instrumento de trabalho". Mas são ainda uma minoria as que associam a actividade física à saúde e bem-estar, sobretudo "as mulheres com um capital escolar elevado". A criadora de moda Sofia de Almeida explica que os anos 90 "se começaram a somar todos os looks, a reciclar estilos e a recriar imagens com apontamentos de várias épocas". E conclui: "Actualmente, tudo é permitido, mas a profissão, o grupo social e o estilo de vida determinam ou pelos menos denunciam as opções de moda."
Olá Teresa
AntwortenLöschenA publicação está com graça, mas pelo andar da carruagem do humor à realidade não estará muito longe da verdade.
Nas faculdades só se vêem mulheres, nos mestrados e doutoramentos a maioria é constituída por mulheres, sobretudo nas humanidades.
Beijinhos
Isabel
adorei. beijos, pedrita
AntwortenLöschenEssas mulheres! São mais poderosas hoje, ainda bem! É assim que deve ser mesmo. Os homens hão de aplaudi-las sempre sem competir. Só admira-las. Beijo
AntwortenLöschenFeliz Dia da Mulher!
AntwortenLöschen<3
Querida amiga
AntwortenLöschenEmbora venere as mulheres durante todos os dias do ano, passei para lhe deixar uma flor.
Beijinhos
António
._______querida Teresa
AntwortenLöschenque este dia_____sendo "igual" a tantos outros
é "especial"______porque de facto entre tanta "coisa" especial.e.não.especial
_____nós as Mulheres somos "um.SER.especial" por uma infinidade de "pequenos" e "grandes detalhes" que fazem de todas nós o que somos______grandes!
FELIZ DIA DA MULHER
.e
TODOS OS DIAS
beijO______ternO
Que dia da Mulher sejam todos os dias
AntwortenLöschenBeijo
Isabel
Olá Teresa
AntwortenLöschenParabéns por ser MULHER!
Parabéns por ser Mãe
Nóps ocupamos o nosso lugar, independentemente se somos melhores ou piores que Eles. Somos simplesmente MUlheres e Resolvidas.
Um resto de bom dia e vivam os Homens que nos fazem felizes - Os nossos maridos e os nossos filhos e netos.
Por eles vale a pena ser MULHER.
Um abraço
Licas
Celebra-se hoje o Dia Internacional da Mulher e a efeméride foi o pretexto para o DN tentar descobrir quem são as mulheres portuguesas actuais. Jovens ou menos jovens. Sós ou acompanhadas. Mais ou menos escolarizadas. Com mais ou menos poder económico. E chegou a seis perfis possíveis e que marcam tendências, exemplificados com algumas das mulheres que fazem parte da actualidade nacional
AntwortenLöschenA idade o estado civil contam menos que a profissão e a classe
A idade não conta e ficar em casa nem pensar. Adia-se a maternidade, tem-se menos filhos, mas está fora de questão desistir da profissão. E, depois, há que conciliar a vida familiar com a profissional, mesmo que, por vezes, se fique com a sensação de que o cobertor não tapa os pés, ou os ombros. É a mulher multifunções em desespero. Juntam-se as preocupações com a imagem e o físico, enfim, com a saúde, e temos a mulher portuguesa do século XXI. Mulheres que conquistaram espaço fora do lar, o que, na prática, quer dizer: acumularam tarefas. Hoje é Dia Internacional da Mulher, porque não dizê-lo: dia das supermulheres!
O retrato é feito com base na sociologia da família e do trabalho, mas também das áreas da saúde e da moda. Que nos dizem que as diferenças que possamos encontrar entre as mulheres portuguesas têm mais a ver com a profissão, as habilitações literárias, os meios económicos e a classe social, do que com a idade, o estado civil ou a maternidade. Mesmo que sejam cada vez mais as portuguesas que optem, ou sejam condicionadas a optar, por viver sozinhos e ter filhos mais tarde ou, simplesmente, não os ter.
"A mulher portuguesa é uma mulher que não fica em casa. Faz a vida doméstica, mas mantém a actividade profissional [ao lado da sueca, é a taxa de actividade mais elevada da UE] e até tem um nível de actividade superior após o nascimento dos filhos", explica a socióloga da família Maria das Dores Guerreiro.
E como é que toda aquela actividade se concilia com as questões da saúde e do físico? A médica Maria Amélia Nunes fez um mestrado na área da sociologia da saúde e concluiu que "as classes sociais altas têm uma percepção mais positiva da sua saúde do que as classes mais baixas e vêem-na como um equilíbrio físico e e ambiental. A saúde é vista como um instrumento de trabalho". Mas são ainda uma minoria as que associam a actividade física à saúde e bem-estar, sobretudo "as mulheres com um capital escolar elevado".
A criadora de moda Sofia de Almeida explica que os anos 90 "se começaram a somar todos os looks, a reciclar estilos e a recriar imagens com apontamentos de várias épocas". E conclui: "Actualmente, tudo é permitido, mas a profissão, o grupo social e o estilo de vida determinam ou pelos menos denunciam as opções de moda."