A UM DEUS DESCONHECIDO



Tivesse eu os tecidos azuis e foscos do céu
Embrulhava lá a minha descrença 
E dominada pelos mitos antigos 
Tentava uma aproximação
muito longínqua,
muito incapaz,
a um deus desconhecido.
Sim, na medida em que fosse
algo diferente do deus
dos crentes da minha terra.
Uma aproximação 
em que me visse reflectida
em vários espelhos,
por secções —
e tentava extrair 
daí
o máximo divisor comum.

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