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25 de Abril de 2006
O da morte de uma pessoa muito amada nos mergulha, de novo, num abismo. A ferida profunda que nos causou a perda sofrida ainda não está curada. Lágrimas de tristeza têm um sabor amargo; mas, como diz um ditado, também limpam a alma; e tornam a dor interior mais suportável. O Muro das Lamentações no relâmpago de uma oração ela cai. Deus é um oração longe longe de nós. Nelly Sachs Mozart: Requiem – Lacrimosa
Uma das minhas amigas deixa de comer chocolates durante a Quaresma e... ao longo deste processo... perde peso. Faz-me lembrar o dito popular “Ninguém dá ponto sem nó.” : )
AntwortenLöschenComo não sou dada a chocolates e magra como um carapau, tenho que renunciar aos filmes policiais nórdicos até de madrugada 🎥
LöschenNão ligo nenhuma a essas cenas de não comer carne, chocolates, ou outras comidas. Para mim todos os dias são iguais. Não trabalho todos os dias de forma igual? Então também como.
AntwortenLöschen.
Cumprimentos poéticos e cordiais
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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É também um exercício de auto-disciplina, renunciar aquilo que nos dá prazer.
LöschenNem nesta quadra digo "não" a um esplêndido bife da Portugalia.
AntwortenLöschenDesde criança que digo categoricamente NÃO aos bifes.
LöschenO meu pai (padrasto) que gostava de bifes mal passados, dizia-me que um dia, talvez eu quisesse comer um bife e não o tinha. NUNCA isso aconteceu.
Neste momento sinto que a Igreja Católica está a falhar com os seus Crentes... (de violações e coisas afins)...
AntwortenLöschenBeijo, e uma excelente noite!
A conversa é sobre a renúncia e não sobre os crimes da igreja católica.
LöschenNasci numa família liberal, onde a religião ocupava um lugar secundário, contudo, fui baptizada, daí eu afirmar que sou uma católica sem Deus.
Não me vou abster de nada.
AntwortenLöschenSou um católico light.
Cada vez mais.
Actualmente são os políticos que exigem do povo sacrifícios.
LöschenA igreja católica luta pela sua sobrevivência ⛪️
Sou agnóstico e renuncio a imensas coisas durante todo o ano e não só na quaresma. Não tenho iate, por exemplo, nem sequer um aviãozito. Nem contas na Suíça.
AntwortenLöschenContinuação de boa semana, amiga Teresa.
Beijo.
Um poeta com sentido de humor causa agrado e satisfação.
LöschenBeijo da amiga agnóstica que não gosta de comer carne às sextas-feiras.
Lembro-me de ser muito pequenina - quatro ou cinco anos - e de, no Dafundo, ter ido assistir com os meus pais a uma cerimónia popular muito curiosa a que chamavam "O Enterro do Bacalhau". Nunca percebi porque lhe chamavam assim, já que o que era queimado e enterrado era um boneco de trapos grande e muito mal enjorcado....
AntwortenLöschenAbraço, Teresa!
Li que o cortejo do Enterro do Bacalhau era um protesto tradicional contra a igreja que proibia o consumo total de carne durante a Quaresma mas que abria uma excepção a todos os que comprassem a bula, indulto que só servia os mais abastados. A maioria do povo socorria-se do peixe mais barato: o bacalhau. Durante a ditadura de Salazar, o Enterro do Bacalhau esteve proibido e foi retomado com o 25 de Abril. Dura duas horas, algumas lágrimas dignas de actores profissionais e muitas gargalhadas.
LöschenUm abraço fortíssimo da amiga que adora comer bacalhau em todas as estações do ano. Tenho que visitar novamente o restaurante português cá da terra.
Já renuncio a muita coisa mesmo sem pensar em sacrifício!
AntwortenLöschenAbraço
Oh, mas renunciamos constantemente. Ainda que eu entenda que esta renúncia é diferente, porque se mantém dia após dia durante 40 dias.
LöschenAbraço-te, Leo, em pensamento 🌺