CHRISTO E JEANNE-CLAUDE PARIS. NOVA YORK. CRUZANDO FRONTEIRAS

A exposição traça o desenvolvimento histórico da arte de Christo e Jeanne-Claude desde meados da década de 1950 até hoje e apresenta os primeiros trabalhos dos artistas criados na França no contexto de trabalhos de vários colegas artistas.




Ao lado de obras de Christo, a exposição apresenta pinturas e objetos de Arman, Niki de Saint Phalle, Jean Dubuffet, Lucio Fontana, Yves Klein e outros. Esta contextualização dentro do diversificado campo de referência da vanguarda na Paris dos anos 1950 ilumina as formas específicas em que a obra de Christo e Jeanne-Claude evoluiu e o que caracteriza sua posição artística.

O projecto é a última exposição aprovada por Christo pouco antes da sua morte em maio de 2020. O ponto de partida do projeto é o substancial acervo de Ingrid e Thomas Jochheim, que representa uma das mais extensas compilações privadas da arte de Christo e Jeanne-Claude no mundo todo. Inclui uma riqueza de objetos e desenhos em grande escala, obras gráficas e fotografias. A exposição apresenta cada um dos projectos realizados por Christo e Jeanne-Claude desde Wrapped Coast de 1968/69. A exposição  também apresenta estudos e esboços do projeto Mastaba para Abu Dhabi, que ainda não foi realizado e que com suas dimensões superiores às da Grande Pirâmide de Gizé se tornaria um verdadeiro monumento da criatividade de Christo e Jeanne-Claude.



Kommentare

  1. Acredito que seja uma exposição lindíssima
    .
    Poema: Vive-se uma vida de ninguém …
    Feliz Ano Novo..
    .

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      Na cultura popular há um ditado:
      “Sou como o São Tomé — só acredito vendo.”

      A vida é minha e eu a vivo como quero e, ninguém mete o bedelho.

      Já vou a caminho do Carnaval 🤡

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  2. Muito interessante.
    Abraço e saúde

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      O búlgaro Christo Vladimirov Javacheff morreu em maio de 2020, enquanto que a Jeanne-Claude morreu em 2009. O casal trabalhava em conjunto, com o nome de Christo. A obra de Christo tem a elegância e a humildade de ser efémera.

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  3. Christo é grande na história da arte contemporânea. Lembro que fez parte do grupo KWY com artistas portugueses, grupo esse também histórico na arte contemporânea portuguesa.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      O Grupo KWY já esteve em Serralves em Maio de 2015, movimento que junta as três letras que escapam ao alfabeto português, formado por artistas portugueses, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss.

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  4. Estou a conhecer aqui.
    Boa semana

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      Estou absolutamente surpreendida que o Pedro não tenha ouvido falar do artista búlgaro Christo (1935-2020), um dos nomes mais representativos da expansão da arte para além das galerias e a sua fusão com a paisagem e com a arquitetura. Ele e Jeanne-Claude (falecida em 2009) contribuíram para o alargamento dos limites da arte e a incorporação do lugar como parte da obra.

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  5. Conheço algumas coisas da obra de Christo e essa exposição, a julgar pelas fotos, deve ser de visita obrigatória. É arte sem margens... Mas estou longe...
    Boa semana, amiga Teresa.
    Beijo.

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    1. Visita obrigatória para uma multidão, que me obrigou a esperar uns vinte minutos antes de entrar no museu. Felizmente que ontem tínhamos temperaturas primaveris. Hoje já temos frio, frio, céu escuro e triste.

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  6. Há duas décadas que não visito uma exposição e é muito pouco provável que venha a visitar uma que seja no tempo de vida que me resta. Obrigada por me proporcionar um vislumbre dessa vastíssima exposição.

    Forte abraço!

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    1. Lamento que a Maria João não tenha oportunidade para visitar exposições, mas lamento ainda mais a tristeza das suas palavras “… é muito pouco provável que venha a visitar uma que seja no tempo de vida que me resta.”

      Quando disse à minha família que um dia vou viver para Lamego — cidade onde nasci e mal conheço. Riram-se e disseram que sem a minha vida cultural e social, morria imediatamente de tédio.

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  7. É muita beleza junta e eu, que não sou grande fã.
    Uma boa semana
    Beijinho meu | docejoornadablog.blogspot.com

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      Bem-vinda às margens do rio Reno, Daniela!!
      Em Düsseldorf, fica claro o quão fortemente Hristo Vladimirov Yavashev, nascido em 1935 em Gabrovo, Bulgária, filho do secretário-geral da academia de arte em Sofia e empresário químico, foi influenciado pelos seus contemporâneos, especialmente pelo “Nouveau Réalisme”.

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  8. Conheço Christo apenas de algumas reportagens televisivas sobre o seu «embrulhar» de gigantescos edifícios públicos. Admiro quem opta pela arte efêmera.
    Beijo, boa semana, delicia-te com Christo.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/09/2023

      A PAREDE em 1999 — uma instalação de Christo e Jeanne-Claude no Gasometer Oberhausen por ocasião da apresentação final da International Building Exhibition Emscher Park (IBA) — foi o meu primeiro contacto ao vivo com estes dois artistas.

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  9. Gostaria de ver a exposição, pois me parece interessante pelas fotos que aqui colocaste.

    Grande abraço ido deste cantinho da Europa, minha amiga , boa semana

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/10/2023

      As obras duravam pouco tempo aos olhos do público, mas tomavam anos de preparação e imaginação.

      Abraço da amiga das margens do rio Reno.

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  10. Nunca vi de perto nenhum trabalho desta dupla. Obras efémeras... de proporções gigantestas.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer1/11/2023

      “Fazemos coisas bonitas, inacreditavelmente inúteis e totalmente desnecessárias”
      Disse poeticamente Christo ao ser questionado sobre o propósito da sua arte.

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