2022 foi assim

2022 foi um ano marcante, por vários motivos. Houve, claro, a guerra na Ucrânia.
Mas coisas mais inesperadas aconteceram ainda no ano.

Quando Vladimir Putin cruzou a fronteira ucraniana em fevereiro, muitas certezas caíram.
 Mas talvez em nenhum lugar tanto quanto em Berlim.

A morte da rainha Elizabeth II foi um choque para o Reino Unido . 'Deus salve a rainha' de repente se tornou 'Deus salve o rei'.  O início do reinado de Carlos não foi totalmente tranquilo.
Quando o monarca britânico precisava escrever alguns documentos, o seu equipamento de escrita o incomodava repetidamente.

O 94º Oscar tornou-se um dos livros de história. Não porque 'Coda' foi eleito o melhor filme, mas pelos excessos de Will Smith . Smith levou para casa o troféu de 'melhor ator', mas perdeu a calma após um comentário inapropriado do apresentador Chris Rock.

Tudo está bem quando acaba bem para a Argentina e Lionel Messi. Depois de um torneio estressante, a troféu  volta a Buenos Aires pela primeira vez em 36 anos .  Mas certamente não foi um passeio no parque para a alviceleste. Pense nas quartas de final contra a Holanda, quando os ânimos estavam muito exaltados. Após o apito, Messi não mostrou de imediato o seu melhor lado.

Pessoalmente não deixei escapar as pequenas alegrias: as minhas férias na Itália. 
Em Utreque, diverti-me em fotografar a minha bota em cima de uma mesa do Kafé België.
E entro o novo ano com sabedoria e a segurança de que a pandemia acabou.

Depois de quase três anos de Corona, a disputa muitas vezes amarga entre "Team Caution" e "Team Freedom" talvez esteja a entrar na sua rodada final. O ponto de partida é uma declaração do virologista Christian Drosten no “Tagesspiegel” de Berlim: “Neste inverno estamos vivendo a primeira onda endêmica de Sars-CoV-2, na minha opinião a pandemia acabou”.
Por que a declaração de um virologista desencadeia tal eco?
Outros especialistas fizeram declarações semelhantes.
Porque Christian Drosten não é UM, mas O virologista mais associado ao tema Corona.
O chefe de virologia do Hospital Charité da Universidade de Berlim e sua equipe desenvolveram o primeiro teste de PCR no início de 2020. Drosten foi repetidamente entrevistado como explicador da corona, consultado por políticos como especialista, mas também atacado por críticos.
 O ministro da Justiça do FDP, Marco Buschmann, agora argumenta: se Drosten, que foi um dos cientistas mais cautelosos, considera que a pandemia acabou, as medidas devem ser suspensas.