Esplendores e Misérias do Mundo 🌎


“O mundo, que se inclina diante do dinheiro ou da glória, não se quer inclinar diante da felicidade, nem diante da virtude.”

São estas reflexões que li em “Esplendores e Misérias das Cortesãs” de Honoré de Balzac, tinha eu 17 anos, que me levaram a escrever o poema:

Hoje,
HOMEM!
Levanta o teu olhar 
Frio,
Brutal,
Para os novos céus 
E contempla o azul!

Hoje,
HOMEM!
Deixa o teu mundo 
Imoral
Imundo 
Onde só há barulho 
Luzes brilhantes 
e mulheres elegantes 

Então 
Será o teu dia 
de felicidade e poesia 
Só hoje … apenas hoje!

Kommentare

  1. Temos necessidade de renegar as práticas do homem de hoje, o que também é possível com a poesia.
    Registo com agrado a poesia aqui publicada ... não só hoje.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/15/2022

      A ingenuidade de uma rapariga de 17 anos.

      Löschen
  2. Eu li-o em francês, na faculdade, já com os 18 feitos.
    Belo e oportuno poema mas nada a fazer, penso que não haverá significativas mudanças.

    Abraço

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/15/2022

      Época em que eu lia Honoré de Balzac, Émile Zola, Victor Hugo.
      Actualmente leio outro género de literatura, onde não há miseráveis.

      Löschen
  3. Tocou-me profundamente esse belo poema de uma Teresa ainda menina :)

    Abraço!

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/15/2022

      IDADE da INOCÊNCIA

      Löschen
  4. O teu sentido poema continua actual assim como as palavras do escritor francês. Infelizmente.

    Não creio que a Humanidade mude.

    Minha amiga, te abraço , tem boa semana

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/15/2022

      Mesmo aos 17 anos, não acreditava na mudança da Humanidade.

      Löschen
  5. Poeminha encantador!
    A mensagem não se perdeu no rol de anos passados. Nem a tua, nem a do Balzac. Triste mundo este.
    O que andas a ler? Eu, John Dos Passos "Manhattan Transfer". Espectáculo!!!
    Beijo Teresa daí. Saúde, muita, muita.

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/15/2022

      O mito da cidade grande na literatura a partir do exemplo do romance Manhattan Transfer de John Dos Passos. Neste momento, leio um livro de Laura Imsand sobre a Arábia Saudita.

      Löschen
  6. Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/16/2022

      Existem palavras sem beleza guardadas na gaveta

      Löschen
  7. Teus 17 anos merecem a minha admiração...

    AntwortenLöschen
    Antworten
    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/16/2022

      Aos 17 anos era a tua irmã || a tua camarada.

      Löschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

Tudo menos plano!