Não conhecia a obra mas gostei imenso a análise feita pelo comentador. Somos nada e vamos ptenchendo esse nada de acordo com as nossas escolhas. Daí sermos seres absolutamente singulares.
A explicação de Mateus Salvadori sobre „A NÁUSEA“ é excelente. Felizmente que o seu sotaque brasileiro é suave (eu detesto o sotaque brasileiro). Li „A NÁUSEA“ nos tempos turbulentos da juventude.
Qualquer ponto de contacto do texto que hoje publiquei com a obra de Sartre com o mesmo nome, é totalmente casual sendo unicamente o mais evidente, apenas o título.
Este livro tenho-o em português. Li-o há tantos, tantos anos que os pormenores me escapam. Sartre era de opinião de que as pessoas eram fundamentalmente livres e que essa liberdade acarretava sempre responsabilidades inerentes às ações praticadas por cada um. E tanta gente que se esquece deste pequeno detalhe...
„La Nausée c'est moi„ Nunca esqueci a última frase de „A NÁUSEA“
As pessoas são fundamentalmente livres e essa liberdade acarreta sempre responsabilidades inerentes às ações praticadas por cada um — é a essência do existencialismo, segundo Jean-Paul Sartre.
Li este livro há séculos... Gostei das explicações do vídeo. Se calhar até vou reler o livro graças a isso. Continuação de boa semana, amiga Teresa. Um beijo.
Após tantos anos, quero me encontrar novamente com o historiador Antoine Roquentin para falarmos sobre a vida do marquês de Rollebon, uma figura pitoresca da França que vivera no século XVIII.
Também eu li a Náusea há tantas décadas que já mal tenho memória da obra... Seja como for, há muito que encontrei um sentido para a vida e o que a mim me nauseia, pode ser motivo de aplauso para muitos outros outros seres humanos, pelo menos por agora e por ainda muitos anos. Ou, muito provavelmente, nunca.
Na altura em que li „A NÁUSEA“ à força de ler certas passagens, quase tive a sensação de sentir essa náusea. Agora nada me nauseia. Estou de bem comigo e com o mundo.
Fui buscar o livro, que é considerado de bolso, à estante da cave. Não tomei nota do ano em que o comprei, como costumava fazer, mas vejo que me custou 130.00 Escudos. O talão não foi “destacado do livro no acto da venda”. :) Na minha versão portuguesa, A Náusea acaba com este parágrafo: “Cai a noite. No 1º andar do Hotel Printania acabam de se iluminar duas janelas. Das obras da estação nova sai um cheiro intenso a madeira húmida: amanhã vai chover sobre Bouville.“
Ainda não encontrei „A NÁUSEA“ que provavelmente se encontra na casa do Porto. Acredito que o livro termine com uma chuva sobre Bouville, que limpe os vómitos de Roquentin. Na minha memória ficou gravado para sempre que Roquentin é a Náusea. A Náusea sou eu. Nós somos a Náusea.
Não conhecia a obra mas gostei imenso a análise feita pelo comentador.
AntwortenLöschenSomos nada e vamos ptenchendo esse nada de acordo com as nossas escolhas.
Daí sermos seres absolutamente singulares.
Abraço
Teresa Palmira Hoffbauer
LöschenA explicação de Mateus Salvadori sobre „A NÁUSEA“ é excelente.
Felizmente que o seu sotaque brasileiro é suave (eu detesto o sotaque brasileiro).
Li „A NÁUSEA“ nos tempos turbulentos da juventude.
Desculpa ter trocado algumas letras, já no anterior fiz o mesmo.
AntwortenLöschenTeresa Palmira Hoffbauer
LöschenNão precisas de pedir desculpa, querida Leo!!
Qualquer ponto de contacto do texto que hoje publiquei com a obra de Sartre com o mesmo nome, é totalmente casual sendo unicamente o mais evidente, apenas o título.
AntwortenLöschenTeresa Palmira Hoffbauer
LöschenEmbora a obra de Jean-Paul Sartre não tenha qualquer ponto de contacto com o poema, há um pouco de Roquentin em cada um de nós.
Este livro tenho-o em português. Li-o há tantos, tantos anos que os pormenores me escapam.
AntwortenLöschenSartre era de opinião de que as pessoas eram fundamentalmente livres e que essa liberdade acarretava sempre responsabilidades inerentes às ações praticadas por cada um.
E tanta gente que se esquece deste pequeno detalhe...
Teresa Palmira Hoffbauer
Löschen„La Nausée c'est moi„
Nunca esqueci a última frase de „A NÁUSEA“
As pessoas são fundamentalmente livres e essa liberdade acarreta sempre responsabilidades inerentes às ações praticadas por cada um — é a essência do existencialismo, segundo Jean-Paul Sartre.
Li este livro há séculos...
AntwortenLöschenGostei das explicações do vídeo. Se calhar até vou reler o livro graças a isso.
Continuação de boa semana, amiga Teresa.
Um beijo.
Teresa Palmira Hoffbauer
LöschenApós tantos anos, quero me encontrar novamente com o historiador Antoine Roquentin para falarmos sobre a vida do marquês de Rollebon, uma figura pitoresca da França que vivera no século XVIII.
Também eu li a Náusea há tantas décadas que já mal tenho memória da obra... Seja como for, há muito que encontrei um sentido para a vida e o que a mim me nauseia, pode ser motivo de aplauso para muitos outros outros seres humanos, pelo menos por agora e por ainda muitos anos. Ou, muito provavelmente, nunca.
AntwortenLöschenAbraço, Teresa!
Teresa Palmira Hoffbauer
LöschenNa altura em que li „A NÁUSEA“ à força de ler certas passagens, quase tive a sensação de sentir essa náusea. Agora nada me nauseia. Estou de bem comigo e com o mundo.
Onde escrevi "nunca" deverá ler-se "para sempre", desculpe.
AntwortenLöschenTeresa Palmira Hoffbauer
LöschenComo já disse à Leo, ninguém precisa de pedir desculpa!!
Acredito que seja um livro muito interessante de ler ( em português )
AntwortenLöschen.
Cumprimentos cordiais e poéticos
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Teresa Palmira Hoffbauer
LöschenVale a pena ver e ouvir o vídeo de Mateus Salvadori [em português do Brasil]
Fui buscar o livro, que é considerado de bolso, à estante da cave. Não tomei nota do ano em que o comprei, como costumava fazer, mas vejo que me custou 130.00 Escudos. O talão não foi “destacado do livro no acto da venda”. :)
AntwortenLöschenNa minha versão portuguesa, A Náusea acaba com este parágrafo:
“Cai a noite. No 1º andar do Hotel Printania acabam de se iluminar duas janelas. Das obras da estação nova sai um cheiro intenso a madeira húmida: amanhã vai chover sobre Bouville.“
Teresa Palmira Hoffbauer
LöschenAinda não encontrei „A NÁUSEA“ que provavelmente se encontra na casa do Porto.
Acredito que o livro termine com uma chuva sobre Bouville, que limpe os vómitos de Roquentin. Na minha memória ficou gravado para sempre que Roquentin é a Náusea. A Náusea sou eu. Nós somos a Náusea.
Desconhecia o Livro! :))
AntwortenLöschen.
Um olhar subliminal ...
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Beijo.
Boa tarde!
Teresa Palmira Hoffbauer
Löschen„Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria.“