Infantino e os sete anões: Inglaterra, Alemanha, Gales, Bélgica, Dinamarca, Países Baixos e Suíça


Uma braçadeira de capitão e ao mesmo tempo um símbolo do desânimo da DFB e de outras associações europeias.

Há ainda dois dias Manuel Neuer disse:

"É uma experiência nova para todos nós. Nós não temos medo das consequências. Temos o suporte Federação. Não somos os únicos na Europa a fazer isso, muitos estão a fazer parte."

Manuel Neuer, guarda-redes da selecção alemã, mostrou-se intransigente nesta vontade. Contudo, a decisão oficial foi tomada esta segunda-feira, a meras horas do jogo entre Inglaterra e Irão, com pontapé de saída marcado para as 14h.
As associações europeias de futebol não querem arriscar um cartão amarelo por uma declaração sobre os direitos LGBT.
A decisão da Fifa de proceder com uma penalidade de cartão amarelo, portanto, vem muito tarde. Assim como só foi anunciado na véspera do Campeonato do Mundo que não pode ser servida cerveja ou outra bebida alcoólica.
Que há um fio de cabelo na manteiga entre a Uefa e a Fifa também ficou claro no fim de semana passado durante a reunião de imprensa do chefe da Fifa, Gianni Infantino , que criticou a hipocrisia e os "padrões duplos" da Europa.
Ele denunciou as considerações para boicotar o Campeonato do Mundo por causa dos direitos LGBT no Catar. 

A Fifa perdeu o contacto com o século XXI
E nós conseguimos exactamente o Campeonato do Mundo que merecemos

Kommentare

  1. Este mundo e a dignidade dos homens (sobretudo dos que o dirigem) está a dar as últimas. Algo de verdadeiramente importante terá de acontecer.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/21/2022

      O emir do Catar Tamim bin Hamad Al Thani e o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em entrevistas e discursos, ambos expressaram hostilidade à imprensa ocidental e à opinião pública, preocupada com os direitos humanos e a exploração. O presidente francês, Emmanuel Macron, juntou-se a esse discurso, pedindo "não misturar desporto com política". Como isso é possível na prática é uma grande questão. O desporto é político e é exactamente por isso que o Catar trouxe o Campeonato do Mundo para o Golfo Pérsico. O país rico em petróleo e gás escolheu o Campeonato do Mundo para mostrar a sua bela fachada.

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  2. Infelizmente o mundo curva-se ao poder do dinheiro. E no Catar há muito, devido ao petróleo e ao gás natural. Daí o mundo curva-se perante ele, e esquece os direitos humanos, a liberdade, os maus tratos às mulheres e a todos que não alinham pelas ideias, ou opções sexuais do regime.
    A Fifa deve ter recebido muitos milhões para esta escolha. E aí tornou-se escravo das ordens do emir.
    Abraço e saúde

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/21/2022

      Não que o Catar seja flor que se cheire. Mas lá gás tem. Deve ser por isso.
      Eu não me curvo seja ao que for e, tenciono ver os jogos que me apetecer.
      Então, ALEMANHA 🇩🇪 Espanha 🇪🇸 não posso perder.

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  3. Numa casa onde não existe Pão, todos discutem e ninguém tem razão......... eis a questão
    Viva o futebol são, puro, sem barreiros nem fingimentos
    .
    Uma semana feliz … cumprimentos poéticos.
    .

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/21/2022

      “Numa casa onde não existe Pão, todos discutem e ninguém tem razão......... eis a questão” a propósito do Campeonato Mundial 2022 … valha-me o deus futebolista para compreender o que queres dizer, Ricardo!!

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  4. Mas é assim que o mundo evolui em civilização, pacificamente, sem choques sangrentos. E não há melhor embaixador do que o Desporto. São todos iguais - como nos Direitos Humanos - dentro do relvado. Que melhor exemplo para a Humanidade poder progredir do que aquele que se passa num campo de jogos? Tem é que se chamar a atenção para o Exemplo do Desporto, para que se viva uma Vida melhor daqui para a frente.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/21/2022

      Faço minhas as tuas palavras, querida lenor!!

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  5. Na minha opinião, não deve ser permitido o uso de braçadeiras de espécie nenhuma para promover ou defender seja o que for. O local dos campeonatos, dos torneios, dos Olímpicos devem ser locais neutros onde se incentiva, com ações e comportamentos, o desportivismo honesto, a inclusão, a amizade, o companheirismo, o ambiente pacífico e a preservação da dignidade de cada um.
    Fora do relvado, neste caso, e nos seus países, estes jogadores/atletas têm uma vasta plataforma que podem usar para defender os direitos humanos, os direitos da comunidade LGBQIA+ ou qualquer outra causa pela qual tem mais interesse. Defender não apenas com palavras, mas com ações, com participações presenciais.
    Quando Qatar se candidatou, então, sim, os clubes tiveram a opção de se manifestarem contra. Os direitos humanos não é coisa recente neste país.
    Talvez tivesse sido nessa altura, quando votaram a favor de Qatar, que manifestaram a sua cobardia – prefiro a variante do português europeu : ).

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/21/2022

      O Parlamento da UE quer se posicionar sobre o Campeonato do Mundo esta semana. Muitos deputados criticaram, entre outras coisas, a proibição da pulseira de arco-íris para o capitão, nenhuma mensagem na camisa e nenhuma declaração sobre direitos humanos no Catar. A Alemanha, como os outros países da Europa Ocidental, se sentem humilhados e querem fazer uma análise crítica do seu relacionamento com a Fifa. Um Campeonato muitíssimo quente 🥵

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  6. Se não queriam este imbróglio não aceitassem o Qatar como hospedeiro do Mundial.
    Agora há apenas que haver futebol!

    Abraço

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/22/2022

      A nossa Federação de Futebol não fez parte das que votaram contra o Mundial no Catar 🇶🇦 A nossa Federação de Futebol também não fez parte do grupo dos sete anões: Inglaterra, Alemanha, Gales, Bélgica, Dinamarca, Países Baixos e Suíça.

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  7. É impossível imaginar um futebol apolítico. Aliás, é-me muito difícil imaginar seja o que for que se pressuponha apolítico, sobretudo os que se afirmam convictamente apolíticos...

    Abraço, Teresa!

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/22/2022

      Um cartão amarelo antes de uma moeda ser lançada, aquela imagem inesquecível não nos foi concedida. Os oito países que pediram o uso da braçadeira de capitão 'One Love' recuaram. É do homem.

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  8. Já os jogadores da seleção de Inglaterra optaram por se ajoelhar no relvado antes do apito inicial da partida.
    Manifestações de desagrado, estas e outras, deviam ser evitadas. Bastava que não se tivesse atribuído ao Qatar a organização deste Mundial. Pelos motivos sobejamente conhecidos.
    Um abraço, Teresa.

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    1. Teresa Palmira Hoffbauer11/22/2022

      Os jogadores ingleses também se ajoelharam como forma de protesto ao assassinato sofrido por George Floyd, sufocado por um polícia nos Estados Unidos, em maio de 2020. O gesto é uma manifestação antirracista que se tornou um marco no Campeonato Inglês, sendo feito pelos atletas antes dos jogos desde então …

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