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25 de Abril de 2006
O da morte de uma pessoa muito amada nos mergulha, de novo, num abismo. A ferida profunda que nos causou a perda sofrida ainda não está curada. Lágrimas de tristeza têm um sabor amargo; mas, como diz um ditado, também limpam a alma; e tornam a dor interior mais suportável. O Muro das Lamentações no relâmpago de uma oração ela cai. Deus é um oração longe longe de nós. Nelly Sachs Mozart: Requiem – Lacrimosa
Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral
Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
Estou de acordo com o princípio.
AntwortenLöschenE o relato da lua de mel do gafanhoto, virá?
Se alguém me perguntar qual foi o poeta que me disse que a poesia
Löschennão pode ser lógica, posso dizer que foi o Luís?!
Claro que sim. Digo tanta coisa que depois nem me lembro.
LöschenGentil como sempre, POETA!!
LöschenTambém estou curioso.
AntwortenLöschenVamos poder ler??
Pode ouvir, Pedro!!
LöschenContei oralmente “A lua de mel de um gafanhoto”
Nāo tenho muita paciência para coisas absurdas, mas vou ler se esse poema for publicado. :)
AntwortenLöschenNão é um poema, Catarina, é um conto infantil.
LöschenGosto de ler contos infantis. E quando os leio em voz alta, dramatizo-os em várias vozes. :)
LöschenDurante um passeio com uma criança que detesta livros 📚
Löscheninventei a história do amor de um gafanhoto.
Estou ansiosa por ler.
AntwortenLöschenAbraço e saúde
Quando o passar para o papel.
LöschenTambém a abraço, Elvira, desejando-lhe muita saúde.
O titulo é bem curioso :))
AntwortenLöschen-
Enquanto as ondas dormem no mar...
Beijo e um excelente dia.
Quando tirei esta fotografia, pareceu-me ver um gafanhoto.
LöschenAbraço e um excelente dia com ou sem gafanhotos.
"" A lua de mel de um gafanhoto" Inédito e assaz interessante.
AntwortenLöschenUm dia hei-de fazer um poema com esta frase e/ou parecida.
.
Abraço poético
.
Ansiosamente conto os dias em que leia o teu poema „A lua de mel de um gafanhoto“
LöschenAté lá um abraço das margens do rio Reno 🌊
Não concordo a 100% com o princípio de que a "a raiz da poesia assenta precisamente no absurdo". Estaria a trair e a marginalizar a poesia popular, se concordasse. Agora que o absurdo é um dos mais fascinantes caminhos da poesia, isso não o posso negar.
AntwortenLöschenVou ficar à espera de poder ouvir a sua Lua de Mel de um Gafanhoto, Teresa :)
Abraço!
Claro que concordo absolutamente com as palavras da Maria João.
LöschenHá realmente diversos caminhos da poesia e o absurdo é um deles.
A menina que detesta livros 📚 meteu sempre a colherada. Ela é co-autora.
Fico à espera.
AntwortenLöschenAbraço
Espera, espera — diz o gafanhoto distraído. E continua aos saltos.
LöschenAguardo para ler ou escutar a "Lua de Mel de um Gafanhoto" :-)
AntwortenLöschenContinuação de uma boa semana!
Muito boa tarde!
Esteja o gafanhoto onde estiver há-de ser sempre uma lua-de-mel inesquecível.
LöschenUm fim de semana com uma mão cheia de histórias.
Se concordares com algum meu atrevimento
AntwortenLöschenEsse conto por ti não contado
Eu escrevo
Quando estiver inspirado
Depois juntamos, boa?
Tu que sabes escrever contos infantis como ninguém, Rogério, escreves
Löschen“A lua de mel de um gafanhoto”. Em contra partida, eu traduzo o teu livro
“CONTOS PARA SEREM CONTADOS” para a língua da menina que detesta livros 📚
Também fico à espera de ler ou ouvir :)
AntwortenLöschenO gafanhoto já se meteu a caminho …
LöschenSe a poesia não fosse fruto do imaginário e assim sendo, do absurdo, seria uma coisa qualquer e NÃO POESIA.
AntwortenLöschenFeliz fim de semana
Beijo desde as margens do Rio Tejo.
Vontades loucas, absurdas, ideias idiotas preenchem a vida da tua amiga virtual
Löschendas margens do rio Reno 🦋 que não é poeta!!