A Dança Maluca de Audrey Hepburn
Em 1957, Stanley Donen reuniu Audrey Hepburn, Fred Astaire e os irmãos Gershwin, para criar uma comédia musical num cenário definitivamente parisiense.
Para Maggie Prescott, a moda precisa de uma dimensão intelectual. É na Embryo Concepts, uma pequena livraria em Greenwich Village, na época o epicentro da cena artística de Nova York, que ela encontra Jo Stockton, uma jovem discípula do filósofo francês Emile Flostre. Entre as estantes, ela conhece Dick Avery e aceita o seu convite para ir a França, para realizar o seu sonho de conhecer Flostre. A Paris intelectual da época é parodiada. Jo flutua por Montmartre e Montparnasse e sonha com Jean-Paul Sartre nas ruas de paralelepípedos onde os artistas de rua tocam acordeão. Ela frequenta La cave des puces, um cabaré esfumado onde mímicos e prostitutas se reúnem para tomar uma bebida, enquanto Juliette Gréco canta melodias melancólicas. Ela fala sobre o amor livre e o “empatacalismo”, a filosofia que tanto a inspira, uma referência direta ao pensamento existencialista de Sartre, que em 1957 ecoava pelo Atlântico. Emile Flostre é interpretado por Michel Auclair. O filósofo é ao mesmo tempo um falador rápido, sedutor e arrogante. Funny Face consegue caricaturar círculos intelectuais de elite através dos olhos da indústria da moda, utilizando os maiores nomes da época: o frescor de Audrey Hepburn, a atuação de Fred Astaire, figurinos de Edith Heath e Hubert de Givenchy. É sobretudo a colaboração de Richard Avedon e Stanley Donen, dois mestres da encenação, que deu a Funny Face a sua intemporalidade.
Não conheço o filme, o meu comentário foi mais uma tentativa para ver se entra porque os dois últimos não entraram.
AntwortenLöschenAbraço
Encontrei dois dos teus comentários no spam.
LöschenEsta publicação não é propriamente sobre o filme 🎥
A minha investigação sobre o existencialismo na cultura popular levou-me a esta paródia cinematográfica americana.
Imagina, Leo, que te abraço no Club Tabou em Saint-Germain-des-Prés.
Se mostrasse este enxerto ao meu neto ele nem se concentraria um segundo ... tudo tem seu tempo e este pedaço não compete com as encenações actuais... nem este momento nos inspira à memória de... Dancing In The Rain
LöschenComo já expliquei à Leo, na minha investigação sobre o existencialismo na cultura popular dei de caras com esta comédia musical americana de 1957, que é uma divertida parodia aos „dandies de l‘existentialisme“.
LöschenTodo um ambiente que me seduz.
AntwortenLöschenA mim também, Luís, a mim também!!
LöschenNa minha juventude era uma existencialista tipo Jo Stockton.
Vestia-me como ela está vestida na sequência do filme.
Ainda hoje não prescindo de um pulôver preto de gola alta.
Entretanto, estudei a filosofia de Jean-Paul Sartre a sério.
E como eu estou ansiosa para voltar a Paris, querida Teresa!
AntwortenLöschenAbraço
Eu cá estou ansiosa para voltar a diversas cidades.
LöschenA cidade invicta está nos meus planos mais próximos.
Abraço parisiense, querida Leo!!
A mais bela de todas as mulheres.
AntwortenLöschenEncarnação de anjo.
Boa semana
Uma MULHER elegante e com classe!!
LöschenÓtima semana 💙