Quando acordei esta manhã, fiquei, de repente, desorientada, sem saber onde me encontrava. Rapidamente compreendi que tinha regressado a Düsseldorf e dormido na minha cama. Levantei-me devagar, abri a janela, respirei fundo e saudei a cidade que escolhi para viver e morrer. Descalça e de camiseta corri para a cozinha para a minha máquina de fazer café de filtro. Farta de expressos e capuccinos, estava ansiosa por beber as cinco chávenas de café habituais. Um estrondo estranho e a máquina foi para o céu das máquinas de fazer café de filtro. Mas ainda não estava tudo perdido, tinha a minha nova máquina de café de cápsula. Azar!! Não tinha uma única cápsula. Tomei um espresso solúvel. Malditos deuses romanos, que me castigaram por eu desapreciar o café italiano. Enquanto que saboreava o doce de frutas do bosque. que comprei na Itália, acompanhado por Gressinos — uma receita típica de Turim e da culinária italiana em geral — ordenava os meus planos para os próximos dias. Embora o meu corpo já se encontre em solo alemão, os meus pensamentos continuam no país onde florescem os limoeiros. Após um duche de água fria, sentei-me à escrivaninha para escrever sobre a minha viagem à Itália. Tarefa difícil, embora tenha mais de 6000 fotografias e 30 vídeos, só que me falta a veia literária de von Goethe. Viagem italiana apareceu em 1816/17 em dois volumes, trinta anos depois de Johann Wolfgang von Goethe ter visitado o país, com o qual sonhava desde pequeno. 1829 foi publicada a segunda parte de Viagem italiana, que trata da segunda permanência do poeta em Roma (Junho 1887– Abril 1788). Não, não vou esperar trinta anos para publicar impressões e rota da minhaViagem italiana. A tra poco!!
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O primeiro dia a seguir ao prazer é o mais dificil, depois, o que é de facto real vai tomando o lugar do encantamento, o sufoco é querer partir de novo. Aos poucos tudo entra em mais uma caixinha da memória e, passado muito tempo, até parece que não foi verdade.
AntwortenLöschenUm comentário encantador e poético, Luís!!
LöschenSufoco o querer partir de novo, sentada num banco do meu jardim atapetado de flores brancas e amarelas, lendo “IL COLIBRÌ” de Sandro Veronesi, o autor de “Caos calmo”.
Bem vinda :) Que azar chegar a casa e não ter aquele café que "é o nosso" Um azar nunca vem só! :)
AntwortenLöschen-
Ilusão da alma que guarda segredos de si
Beijos. Bom Domingo
Não é segredo que não gosto do café que se bebe em Portugal.
LöschenO café que se bebe em Portugal e na Itália tem uma torrefação idêntica.
A torrefação do café que se bebe na Alemanha é muitíssimo mais suave.
Saudações das margens do rio Reno!!
Mesmo sem veia literária vai dando notícia. Vá! Chuta!
AntwortenLöschenNão mudes de assunto, Rogério, e manda-me o teu livro 📕
LöschenFiquei arrepiada com a falta do café!
AntwortenLöschenVou aguardar os desenvolvimentos sobre a viagem :)
Não tenho falta de café ☕️
LöschenA máquina de fazer café de filtro é que avariou.
Esta manhã já fiz café ☕️ na minha máquina nova.
A viagem italiana foi absolutamente maravilhosa.
Somente não gostei do calor, dos turistas, dos mosquitos 🦟 do café italiano ☕️
Adoramos viajar mas também adoramos voltar a casa.
AntwortenLöschenSeremos todos bipolares?
Boa semana
… e nem por isso seremos bipolares, pois é característico do ser humano gostar de voltar a sua casa 🏡
LöschenSó trinta anos? Eu esperei cinquenta até conseguir entrar no mundo do soneto... :)
AntwortenLöschenAbraço!
… e entrou com o pé direito no mundo do soneto.
LöschenAbraço das margens do rio Reno 💙
Quem pode viver sem café e sem viajar?
AntwortenLöschenNinguém!
Abraço
AMAR é muitíssimo mais importante do que o café e as viagens.
LöschenAbraço das margens do rio Reno 💙
Gute heimkehr.
AntwortenLöschenVielen Dank, lieber António!!
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