Wagner: Parsifal, WWV 111 — Prelude

Segundo a Bíblia, antes de ser crucificado, Cristo reuniu-se com os seus discípulos para a Última Ceia. 

O Graal, o copo de que ele bebeu o vinho, foi o mesmo que recolheu as suas últimas gotas de sangue. 

Ao ser crucificado, Cristo foi ferido no flanco pela lança de um centurião.

Nesse momento, uma mulher riu. O centurião e a mulher foram amaldiçoados por Deus. 

Com os nomes Klingsor e Kundry, eles percorreram os séculos em diferentes reencarnações, da mesma 

forma que a lança e o Graal — as mais sagradas relíquias do cristianismo.

Richard Wagner descobriu o mito de Parsifal através de um dos maiores poetas épicos da sua época Wolfram von Eschenbach (c. 1170 — c. 1220). Parsifal foi a última ópera de Richard Wagner, que morreu do coração poucos meses após a gloriosa estreia no dia 26 de Julho de 1882, no Festival de Bayreuth. 

A ópera foi dirigida pelo próprio compositor, levando o público ao delírio.