Quem é que ainda não provou o amargo sabor de um luto?
„Embora saibamos que depois de uma perda dessas o estado agudo do luto abrandará, sabemos também que continuaremos inconsoláveis e não encontra-remos nunca um substituto. Não importa o que venha preencher a lacuna e, mesmo que esta seja totalmente preenchida, ainda assim alguma coisa permanecerá. É a única maneira de perpetuar aquele amor que não desejamos abandonar.“ Excerto de uma carta de Sigmund Freud enviada a Ludwig Binswanger, que havia perdido um filho Fiquei obsecada com o processo de luto em virtude da dolorosa experiência pessoal com a morte da minha mãe. Li muito sobre este tema, sendo o pensamento de Sigmund Freud o mais profundo e original. Quando Freud, com apenas 22 anos, iniciou a escrever (1888 e 1893) sobre a melancolia e as neuroses de defesa já abordou a problemática do luto. Anos mais tarde retomou este tema em Cinco Lições de Psicanálise (1909) e em Contribuições para Uma Discussão sobre o Suicídio (1910), continuando dois anos depois em Totem e Tabu. Freud aprofunda ainda mais a sua análise em Luto e Melancolia (1915). E em 1926 deixa as suas últimas reflexões sobre o tema em Ansiedade, Dor e Luto. A minha mãe não era uma grande admiradora de flores, mas o nosso jardim estava coberto de jarros. Adeus Mãe! Adeus Querida! |
Não consigo ter a dimensão da dor de perder um filho.
AntwortenLöschenA foto é muito bonita.
A publicação do excerto de uma carta de Sigmund Freud enviada a Ludwig Binswanger, que havia perdido um filho, deu um mal-entendido.
LöschenEscolhi a belíssima fotografia ao lembrar-me do jardim da minha infância.
Não sei, e espero nunca saber essa dor, de perder um filho. Sei o é perder a Mãe aos 53 anos de repente. Sim dói eternamente.
AntwortenLöschen-
As agruras do tempo ...
Beijos e uma excelente semana.
A publicação tem a ver com a morte repentina da minha MÃE.
LöschenPensei que já tinha partido há uns anos!
LöschenAbraço solidário
A morte repentina da minha ocorreu há dezasseis anos.
LöschenÀs 20:00 horas falou ao telefone alegre e bem disposta.
Às 21:00 horas estava morta.
Perder alguém? Dói, oh se dói... e é dor tão recente que dela nem quero falar...
AntwortenLöschenCompreendo muitíssimo bem a tua dor, Rogério.
LöschenA morte repentina do meu marido foi para mim um acontecimento transformador:
a perda revelou-se-me de forma avassaladora.
O sentimento de perda é dos eternos.
AntwortenLöschenA perda de uma pessoa pela qual alimentamos um amor profundo constitui a experiência mais dolorosa, sentida pelo ser humano.
LöschenDe todas as perdas que tive, nenhuma se compara à dor de ter perdido o meu filho, é a única que ainda me enche os olhos de lágrimas.
AntwortenLöschenNo entanto já perdi pai, mãe e companheiro!
Abraço solidário
Sigmund Freud não dizia que algo preenche a dor de perder um filho ...
Löschenapenas ensina a suportá-la e a reaprender a viver.
Abraço solidário, querida Leo!!
Vivo amputada!
LöschenAbraço
Compreendo a tua dor, querida Leo!!
LöschenTens ainda o teu filho mais novo e os dois netos que adoçam a tua vida.
Oxalá eu nunca saiba o que é a dor de perder um filho. Penso que perder um filho deve ser perder uma parte de nós mesmos que nunca nos dará descanso. Já perdi pai e mãe. Dói muito, mas o tempo vai transformando a dor numa doce saudade.
AntwortenLöschenAbraço solidário.
Um beijinho para ti
AntwortenLöschenUm beijo também para ti, João!!
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