Passeio de Páscoa



Livres do gelo estão os rios e riachos,  
   Pelo olhar amável e revigorante da primavera; 
   A felicidade da esperança é verde no vale; 
   Velho inverno, em sua fraqueza, 
   Retirou-se para montanhas escarpadas. 
   Dali ele envia, fugindo, apenas 
   chuvas impotentes de gelo granular 
   em faixas pelo campo verde; 
   Mas o sol não tolera nada de branco, 
   A educação e o esforço agitam-se por toda parte, 
   Quer animar tudo com cores; 
   Mas não há flores suficientes na área, 
   ela leva pessoas bem vestidas para elas. 
    Vire-se para trás para olhar a cidade dessas alturas. 
   Do portão escuro oco
   Uma multidão colorida emerge. 
   Todo mundo gosta de tomar sol hoje. 
   Celebram a ressurreição do Senhor, 
   porque se levantaram, 
   das casas baixas, dos quartos abafados, 
   dos laços de artesanato e comércio, 
   da pressão das empenas e telhados, 
   das ruas estreitas que apertam, 
   das igrejas veneráveis ​​noite 
   são todos ans trouxe luz. 
   apenas olhe, olhe! com que agilidade a multidão se 
   despedaça pelos jardins e campos, 
   como o rio, em largura e comprimento, 
   tantos barcos alegres se movem, 
   e, sobrecarregado a ponto de afundar, 
   este último barco se afasta.
   Mesmo dos caminhos distantes da montanha,
   roupas coloridas piscam para nós. 
   Já posso ouvir o tumulto da aldeia, 
   Aqui é o verdadeiro paraíso do povo , 
   Grandes e pequenos se regozijam contentes: 
   Aqui sou um homem, aqui o posso ser.

 

Kommentare

  1. Poema?
    Quadro?
    Entre a palavra
    e a cor
    seja lá o que for
    é a felicidade
    inventada
    ou é a que um dia
    irá ser

    tropeço nesse desejo
    de grandes e pequenos se regozijarem contentes
    É que, quanto a mim
    já não há aldeias assim
    ou se as há
    a multidão é exigua...

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    1. Tens razão, Rogério...

      Fraco consolo o do nosso imaginário no qual podemos ser até malmequeres.
      Abraço para ti e Teresa.
      *
      MALMEQUER
      *

      Floresceu um malmequer

      À beira de uma oliveira...

      Não sendo uma flor qualquer,

      A pequena aventureira

      Nasceu onde quis nascer
      *


      Sem temer fazer asneira

      E a quem a tentar colher

      Dirá airosa e matreira:

      - Sou um simples malmequer

      Que pouco enfeita e nem cheira...
      *


      Mª João Brito de Sousa

      17.04.2022 - 13.20h
      ***

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    2. Fausto caminha com seu famulus Wagner. Ele conta o despertar do mundo e a vitória da primavera sobre o inverno. Ambos os caminhantes observam como o as pessoas nos portões celebram a Páscoa na cidade e aproveitam os primeiros raios quentes de sol. Faust é inspirado no entusiasmo das pessoas pela vida e compara a natureza ao paraíso.

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    3. http://trovoadademaio.blogspot.com/2022/04/malmequer.html?m=1

      Não resisti, Maria João.

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  2. Poema que muito gostei de ler

    Uma Páscoa feliz

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    1. O poema de Páscoa mais popular da Alemanha de Johann Wolfgang von Goethe, descreve os sentimentos alegres que as pessoas têm, quando os dias frios de inverno acabam e os primeiros raios de sol da primavera fornecem o cenário perfeito para um passeio de Páscoa junto com o família ou amigos.

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  3. As aldeias que ainda estão vivas não são assim, talvez essas existissem em tempos que já lá vão.

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    1. Este poema que vem da 5ª cena da tragédia "Fausto I" escrita por Goethe, mostra um tempo antigo, em que as pessoas conheciam as plantas, em que não havia muitos divertimentos... nas cidades.

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  4. E aqui estava eu a pensar que seria um poema teu… A primeira parte… As aldeias estão vivas nas épocas festivas e nos períodos de férias (algumas pelo menos), as pessoas acabam por sair, mas tendem a não conseguir deixar de voltar.
    Ainda assim e de regresso ao poema, que me parece que retrata a Primavera ao mesmo tempo que a Páscoa, tem a caraterística da riqueza de pormenores que eu gosto.
    Um beijo primaveril para ti, um bom início de semana pleno de inspiração.

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    1. „Fora de portas. Variado campo. Ao fundo escureja a porta baixa e arqueada da cidade. À direita do espectador, um oiteirinho, com sua pedra tosca em cima para assento. Do lado fronteiro, vista de montes ao longe, e mais perto um rio com seus barquinhos a ir e a vir. Também se descobrem, por aqui por acolá, veredas rústicas, com gente passeando em várias direcções. Ao meio de um terreiro, há uma tília copada (árvore grande que em Alemanha se encontra em todas as povoações, fora de portas, para os bailaricos do povo).“

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