“DANÇARINAS UCRANIANAS”



No dia 29 de abril é celebrado o Dia Internacional da Dança. A data foi instituída pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1982 e faz uma homenagem a Jean-George Noverre, um grande mestre da dança.

A National Gallery, em Londres, mudou o nome do quadro "Dançarinas Russas", de Edgar Degas, para "Dançarinas Ucranianas". A obra do impressionista francês apresenta nitidamente as cores nacionais da Ucrânia, o amarelo e o azul, no cabelo das dançarinas. A pintura, em pastel, representa um grupo de bailarinas que o artista ficou fascinado por ver atuar em Paris no final da sua vida.

Kommentare

  1. A alucinação/manipulação chega a esses ridículos pormenores. Alguém pediu autorização a Degas para alterar o título da obra? Quem decidiu alterar tem conhecimento dos desígnios que levou o autor a dar este título ao "seu trabalho" que continua a ser dele?

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    1. A guerra na Ucrânia atinge também a cultura. Por pressão das redes sociais, a National Gallery, em Londres, decidiu mudar o nome da obra de Degas.

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    2. Não posso deixar de dizer que concordo totalmente com o "branco nuvens negras".

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    3. Rússia vive onda de cancelamento na cultura após invasão à Ucrânia.
      O problema é a russofobia.
      Chegamos a um nível de histeria contra cidadãos russos que não têm nenhuma culpa de ter nascido na Rússia. Outro dia, um alemão atacou um homem que estava a falar ao telemóvel numa língua estrangeira. O alemão pensou que ele era russo, afinal era polaco e houve pancadaria.

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    4. No início da pandemia eram os chineses que sofriam atos violentos, os judeus continuam a ser assediados... As pessoas estão cada vez mais loucas.

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    5. No início da pandemia eram os chineses que sofriam atos violentos, os judeus continuam a ser assediados... As pessoas estão cada vez mais loucas.

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    6. Aqui 🇩🇪 também os não vacinados sofrem atos violentos.
      A sociedade alemã está dividida, histérica e violenta.
      Nem mesmo as famílias se entendem.

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  2. Quando se realizava anualmente, em Toronto, a “Caravana” – festival multicultural – o primeiro pavilhão que vi, por sugestão da minha médica de família que é de descendência ucraniana – foi o pavilhão de Kiev. Fiquei tão impressionada com as suas danças, Hopak, p.ex., a sua gastronomia (claro!), o seu artesanato, que viria a ser o primeiro pavilhão que visitava durante anos e anos. Para meu contentamento, a cidade vizinha iniciou um festival semelhante que, tal como todos os outros eventos, foi interrompido devido à pandemia.

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    1. A cultura eslava nunca me interessou, embora tenha visitado em Londres um festival russo, onde bebi pela primeira vez vodka e comi pela primeira vez caviar. Detestei. Comprei vários livros de autores russos na tradução inglesa.

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    2. A minha curiosidade e interesse pelas diferentes culturas começou desde muito jovem. A cultura russa era uma delas. Tinha um fascínio enorme pelos seus escritores, pelas suas tradições, pela sua história... mas nunca apologista da sua política.
      Também sentia curiosidade pela civilização egípcia, iraniana, chinesa e japonesa. : ) Lamentavelmente, a cultura africana não despertou em mim qualquer curiosidade... e continua a ser uma lacuna que ainda não preenchi. Não me sinto orgulhosa desta realidade.

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    3. Herdei do meu pai a minha paixão pela Alemanha 🇩🇪 e pela Física.
      Embora as diferentes culturas nunca despertassem o meu interesse,
      já não posso dizer isso sobre a literatura. Leio tudo que me vem à mão.
      Amei desde sempre a literatura russa, com alguns escritores ucranianos
      pelo meio, mas do conflito Rússia 🇷🇺 Ucrânia 🇺🇦 pouco ou nada sabia.
      O livro do historiador suíço é fácil de ler e muitíssimo esclarecedor.

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  3. Eu assinalei o dia no FB com uns minutos do bailado Silphyde.
    Quanto aos histerismos por aqui não se notam e ainda bem.

    Abraço

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    1. Não tenho, nem quero conta no Facebook.
      Não notas a histeria nas redes sociais?!

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    2. A histeria nota-se nas publicações de jornais e nos comentários que se seguem mas no meu mural não noto.
      Quando algum "amigo" se excede, bloquei-o.

      Abraço

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    3. Era incapaz de bloquear fosse quem fosse!!

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  4. Uma pintura muito interessante. Sou um leigo na matéria e por isso não sei avaliar mais em pormenor

    Beijinho

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    1. A beleza da pintura de Edgar Degas fascina leigos como tu e eu.

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  5. Ao título do meu livro "Almas que nunca foram fardadas" não sei como Degas reagiria se a Sociedade Portuguesa de Autores o alterasse para "Almas que se deixaram fardar"...

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    1. A National Gallery renomeia “Bailarinas russas” para "Bailarinas ucranianas" e o pintor francês Edgar Degas, que morreu em 1917, não tem a oportunidade de se zangar.

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