“Vietname” poema de Wislawa Szymborska



Mulher, qual é o teu nome?
Não sei 
Quantos anos tens?
Não sei 
Porque cavaste este buraco?
Não sei 
Há quanto tempo estás escondida?
Não sei 
Mordeste-me porquê?
Não sei 
Não sabes que não te faremos mal?
Não sei 
De que lado estás?
Não sei 
Isto é uma guerra, tens de escolher!
Não sei 
A tua aldeia ainda existe?
Não sei 
Quem são estas crianças?
São os meus filhos

Kommentare

  1. Imagem e poema
    poema e imagem
    a actualidade inesperada
    de uma outra guerra
    esta
    com os mesmos ingredientes dessa

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    1. Apesar de proscritas pelas Convenções de Genebra, armas químicas foram fartamente
      usadas pelos EUA, durante a Guerra do Vietname 🇻🇳

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  2. Um poema que ilustra o pensamento de muitos.

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    1. A guerra actual comove toda a Europa, porque está à nossa porta 🕊

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  3. Um poema, aparentemente, tão simples e que mensagem transmite!!
    O amor maternal não foi afetado pela guerra.
    No original o último verso é: “São esses os seus filhos? Sim.”

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    1. Eu gosto mais da minha tradução livre e a escritora polaca galardoada com o Prémio Nobel na área de literatura não se zanga — esteja ela onde estiver 🕊

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    2. Está bem. : )
      Reparei apenas porque foste fiel a todos os outros versos menos ao último. Não memorizei a sequência das perguntas, mas lembro-me das respostas “Nie Wiem” e “Tak” – estas são algumas das poucas expressões/palavras que sei em polaco.

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    3. A minha tradução livre é da tradução alemã e não do original.

      “ Quem são estas crianças?
      São os meus filhos”

      Tem mais intensidade do que um simples “sim” 🕊

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    4. Esta manhã, apenas por curiosidade, procurei este poema em várias línguas. E em todas a resposta era “ja”.
      A mensagem, de qualquer forma, é transmitida e não podemos ficar imunes ao sentimento que transmite.

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    5. Uma tradução livre, é uma tradução livre 🕊

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    6. :)) uma traduçāo livre nāo necessita de tradutora juramentada.
      Foi realmente um poema bem escolhido.

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    7. Claro que só faço traduções livres, quando não são oficiais.

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  4. Filhos da guerra.
    De todas as guerras.
    Boa semana

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  5. Um poema que diz bem da insanidade que são as guerras e da brutalidade das suas consequências.
    Abraço, saúde e boa semana

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    1. “Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras”
      Apoio a frase de Cícero 🕊

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  6. Perde-se a noção de tudo menos a da maternidade!

    Abraço

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    1. A mensagem de Wisława Szymborska 🕊 embora não fosse mãe 🕊

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