A edição de 2022 do Festival de Cinema de Berlim começou ontem à noite com a projecção de "Peter von Kant", do realizador francês François Ozon, com Denis Menochet, IsabelleAdjani, Stefan Crepon, Hanna Schygulla e Khalil Ben Gharbia. Há 50 anos, "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant", de Fassbinder, concorreu à Berlinale. E a jovem Schygulla fez o papel de amante da estilista Petra von Kant (Margit Carstensen), afogada em glamour e incapaz de sair do vórtice de sua solidão. O realizador francês não foi o primeiro a notar que há muito Rainer Werner em Petra. Ele agora criou um remake de várias camadas no qual o drama ficcional e da vida real do cineasta sensível, explorador e viciado em cocaína se entrelaçam constantemente. Ao fazê-lo, Ozon consegue algo bastante surpreendente: por um lado, o francês segue os passos de Fassbinder estilizando e alienando o drama dos acontecimentos e vidas desfeitas. Semelhante ao filme "The Bitter Tears", que é baseado na peça do próprio Rainer Werner Fassbinder, os actores agem como se estivessem num palco, muitas vezes com gestos um pouco teatrais demais. Apesar da sua admiração pelo realizador alemão, François Ozon pinta impiedosamente o retrato de um egomaníaco que exige lealdade incondicional.
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Uma reportagem que nos informa mas... estamos muito longe. Aguardemos pelo filme português.
AntwortenLöschenUm filme 🎥 de um realizador como o francês François Ozon vai entrar nas salas escuras dos cinemas portugueses. O filme português de curta metragem não vai ter essa oportunidade.
LöschenDado à minha muio pouca ou nada (informada) destas coisas de cinema, vou deixar o post para quem o souber comentar. 😘🍀
AntwortenLöschenBeijos. Tenha um bom fim de semana
O festival vai avançar com presença de público, entre forte protocolo contra a COVID-19.
LöschenBoa noite 😘 sem sonhos moribundos.
Mas... há ou não há cinema português?
AntwortenLöschenEm Competição Internacional de Curta-Metragem há presença portuguesa.
Löschen„By Flávio“, curta-metragem realizada por Pedro Cabeleira, com argumento de
Diogo Figueira, Pedro Cabeleira e Ana Vilaça – uma produção Primeira Idade
com distribuição internacional da Portugal Film – foi seleccionada para integrar
a competição Berlinale Shorts do festival de Berlim.