O Jogador || Fiódor Dostoiévski

 





O Jogador é das obras de Fiódor Dostoiévski que mais flagrantemente se reveste de carácter autobiográfico. Para além de constituir uma penetrante descrição de alguns centros cosmopolitas da Europa do século passado, este romance traduz sobretudo o “inferno” da paixão que arrasta os protagonistas e em que o grande mestre russo é exímio em envolver o próprio leitor.
O Círculo Literário reuniu-se hoje em Düsseldorf-Benrath para analisar o livro do autor russo.

Para a próxima sessão no dia 13 de Maio de 2022 escolhemos De levantar  Uma vida em histórias. 
Helga Schubert conta um século de história alemã em episódios curtos e linguagem clara e tocante —
a sua história, é ficção e verdade ao mesmo tempo.

Kommentare

  1. Actividades culturais muito interessantes por aí ... que inveja para mim que estou exilado!

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    1. Como o Luís pode calcular, não analisámos somente o romance do autor russo como discutimos
      sobre o conflito Rússia-Ucrânia e os últimos desenvolvimentos.

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  2. Génios que não mereciam o Czar idiota que agora têm.

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    1. Na época em que Fjodor Dostojewski viveu, o Czar Nicolau I, celebrizado por Tolstói como Nicolau “Palkine”, o homem da palka, o espancador, é que era idiota e brutal.

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    2. Dele só li Os Irmãos Karamázov há mais de 20 anos.
      Abraço e saúde

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    3. Li a última obra de Fiódor Dostoiévski “Os Irmãos Karamazov” na minha juventude,
      mas nunca mais esqueci a famosa frase: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.

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  3. Foi a primeira obra de Dostoievski que li, não é das minhas preferidas, mas é das mais fáceis de ler.
    Esse século passado é o XIX, não conheço bem a vida do escritor para perceber o espelho autobiográfico no livro, penso que jogou, só sei que esteve preso e tem um livro onde expõe ideias recolhidas nesse período "Recordações da Casa dos Mortos" é um dos títulos desta obra em pt.

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    1. Convenci os membros do Círculo Literário de escolhermos um clássico de um autor russo para um dos nossos encontros literários. Embora „O jogador“ não seja o meu livro favorito, tem somente 190 páginas e fácil de ler. Enquanto, que “Os Irmãos Karamazov”, a sua obra-prima, tem 911 páginas. Um romance policial escrito por um filósofo.

      A 23 de Abril de 1849 é preso sob suspeita de conjura revolucionária por pertencer ao grupo socialista Petrashevski. Com ele, são detidos outros 122 suspeitos — todos são condenados à morte. Mas, no dia da execução, recebe a notícia de que a pena foi substituída por trabalhos forçados na Sibéria, durante quatro anos. “Recordações da Casa dos Mortos” descreve as experiências de Dostoiévski nessa época. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com “Crime e Castigo”.

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